Serviço Geológico do Brasil desenvolve equipamento geofísico que permite mais economia e melhor aplicabilidade

O milivoltímetro visa realizar aplicação em prospecção mineral, hidrogeologia e geotecnia




Com o objetivo de realizar aplicação em prospecção mineral, hidrogeologia, geotecnia, entre outros, o Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), através da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais, desenvolveu um equipamento geofísico chamado milivoltímetro multicanais.

O projeto é desenvolvido em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Astronomia e Astrofísica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP).

A iniciativa surgiu quando o geofísico do SGB Caio Alencar Matos esteve em contato com o desenvolvimento de sensores e dispositivos geofísicos durante seu mestrado. A partir de um projeto sobre casa inteligente, com a colaboração do geofísico Jairo Andrade, que possui experiência em eletrônica, nasceu a ideia da construção do equipamento.

Para Iago Costa, chefe da Divisão de Sensoriamento Remoto e Geofísica do SGB, a construção do equipamento demonstra a capacidade técnica e científica dos pesquisadores do SGB, a qual possibilitou o desenvolvimento de um equipamento mais barato e com diversas outras aplicações em relação a equipamentos convencionais disponíveis no mercado.




O aparelho já foi utilizado na Bacia Carbonífera – projeto do SGB, que mostrou o sentido do fluxo da água e corroborou estudos anteriores na região. Neste caso, em específico, foi um teste do método e do equipamento.

O milivoltímetro também está sendo utilizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)/IAG-USP: Centro para Segurança Hídrica e Alimentar em Zonas Críticas. Futuramente, o milivoltímetro terá vários módulos conectados entre si, possibilitando uma quantidade de canais que não se encontra no mercado.

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