Geologia Econômica

O Brasil é uma das grandes nações mineradoras do mundo, o que confere ao setor mineral significativa relevância, contribuindo positivamente para o saldo comercial, arrecadando bilhões de reais em impostos e CFEM, gerando empregos e renda e contribuindo para o destaque do país no cenário geopolítico internacional. O setor mineral representa cerca de 4% do Produto Interno Bruto, mais de 10% do total das exportações e 30% do saldo da balança comercial. São 180 mil empregos diretos e mais de 2 milhões indiretos, e cerca de 10 mil minas, desde pequenos empreendimentos até grandes complexos mineiros-industriais. Para sustentar o desenvolvimento e o crescimento do setor, é preciso buscar novos depósitos minerais, o que as empresas fazem através de técnicas de exploração mineral. E o conhecimento geológico que o SGB produz é crítico para embasar a tomada de decisão do setor, subsidiando a escolha de áreas de pesquisa e alimentando os modelos exploratórios.

A principal missão da Divisão de Geologia Econômica – DIGECO – é orientar, coordenar, supervisionar ou desenvolver trabalhos de metalogênese (o estudo sobre como se formam os depósitos minerais) e de reconhecimento e avaliação do potencial mineral de recursos metálicos, junto aos projetos desenvolvidos pelo SGB. Esperamos, assim, garantir a excelência do conhecimento geológico-econômico apresentado pelo SGB ao setor mineral, à sociedade, e às diferentes esferas de governo.

Buscamos tanto subsidiar o setor governamental com informações importantes para o planejamento e gestão pública quanto contribuir para o desenvolvimento e expansão do setor de exploração de recursos minerais metálicos do Brasil, através do estudo e reavaliação dos distritos e províncias minerais conhecidos, ampliando os estudos de novas fronteiras exploratórias pouco desenvolvidas e apontando novas áreas favoráveis à ocorrência de diferentes tipos de mineralizações.

Dentre outras atividades, a DIGECO atua no apoio à geração de mapas de favorabilidade para diferentes recursos minerais, em escalas de distrito, província e continental, e na identificação de critérios que facilitem a busca por novos depósitos. Dessa forma, pretendemos contribuir para a redução do risco exploratório (a incerteza inerente à atividade de exploração mineral) e para aumentar a assertividade na busca por novos depósitos. Para atingir esses resultados, desenvolvemos estudos temáticos envolvendo a integração de múltiplas ferramentas (geologia isotópica, análises químicas de zonas mineralizadas, estudos de inclusões fluidas, análise estrutural multiescala, geoquímica e geofísica prospectivas, etc), frequentemente em parceria com outras divisões dos departamentos de Geologia (DEGEO) e de Recursos Minerais (DEREM).

Também atuamos na organização, alimentação e ampliação da base de dados de recursos minerais do SGB, hospedada no GeoSGB, na supervisão e revisão de produtos, como mapas de recursos minerais e informes de recursos minerais, além de contribuirmos com a capacitação de pesquisadores e pesquisadoras da instituição nas nossas áreas de atuação. Por fim, desenvolvemos parcerias de cooperação técnico-científica com diferentes agências nacionais e internacionais, a fim de aprimorar e aperfeiçoar nossas técnicas de trabalho e agregar novos conhecimentos à nossa instituição.

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Contato e Informações

Guilherme Ferreira da Silva
Chefe da Divisão de Geologia Econômica - DIGECO
E-mail: guilherme.ferreira@sgb.gov.br

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