‘Qualidade da Água Subterrânea em Área Recuperada Após Mineração de Carvão a Céu Aberto’ é tema de apresentação no Congresso da Abas

A tarde do primeiro dia do XXII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas foi marcada por mesas redondas sobre aquíferos brasileiros e sustentabilidade. O chefe do Núcleo de Apoio de Criciúma (Numa), Albert Teixeira Cardoso, representou o Serviço Geológico do Brasil em debate sobre a qualidade da água subterrânea em área recuperada após mineração de carvão em céu aberto.

O especialista abordou o projeto desenvolvido pelo SGB-CPRM que visa a recuperação mineral da Bacia Carbonífera de Criciúma (SC), além dos estudos voltados para análise das águas subterrâneas em regiões mineradas no município.

O pesquisador apresentou um mapa das áreas contaminadas pela mineração de carvão de Santa Catarina - mais precisamente ao sul do Estado-, com a distribuição dessas regiões, exemplificando que muitas cidades foram afetadas pelo descarte inadequado de rejeitos, contaminando as águas do solo.

Por fim, o especialista apresentou as obras de recuperação ambiental feitas no local. Foram utilizadas as técnicas de supressão, reconformação topográfica, criação de solo artificial e inserção de vegetação nativa para alcançar o resultado esperado. Análises de campo e laboratório também foram realizadas.

O XXII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas teve início nesta terça-feira (2) e se estende até o dia 5 de agosto.

Eduarda Vasconcelos
Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
Ministério de Minas e Energia
imprensa@cprm.gov.br