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Pedra Sabão de Santa Rita de Ouro Preto
Ouro Preto -
MG , Lat.:
-20.538738251 Long.:
-43.544727325
Última alteração: 15/05/2025 16:32:43
Última alteração: 15/05/2025 16:32:43
Status: Em análise





Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Pedra Sabão de Santa Rita de Ouro Preto |
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Título Representativo: | rocha patrimônio geológico, histórico e cultural do QF |
Classificação temática principal: | Geomineração |
Classificação temática secundária: | Petrologia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Quadrilátero Ferrífero - MG) |
Localização
Latitude: | -20.538738251 |
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Longitude: | -43.544727325 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | m |
Estado: | MG |
Município: | Ouro Preto |
Distrito: | Santa Rita de Ouro Preto |
Local: | |
Ponto de apoio mais próximo: | Centro de Santa Rita de Ouro Preto |
Ponto de referência rodoviária: | Ouro Preto - Estrada Real |
Acesso: | A vila de Santa Rita de Ouro Preto se localiza a cerca de 30km de Ouro Preto. O acesso é realizado pela MG-129, a partir de Ouro Preto em direção a Ouro Branco até o trevo para Santa Rita. Depois segue por mais 12 km até o centro do distrito, passa pelo posto de saúde, segue pela rua Júlio Fortes. Depois toma primeira saída para uma estrada de terra a esquerda e segue por mais 500 metros onde está a lavra de pedra-sabão desativada. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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A pedra sabão é a denominação local para o esteatito, uma rocha metamórfica de idade arqueana pertencente ao Complexo Santo Antônio de Pirapitinga que é composto por rochas metabásicas e metaultrabásicas intimamente associadas a gnaisses trondhjemíticos tonalíticos e granodioríticos, com faixas subordinadas de xisto, formação ferrífera e quartzito, além de uma grande quantidade de diques de rocha metabásica. É um importante recurso mineral da região de Ouro Preto que é utilizado desde o período colonial até os dias atuais. Está presente nas obras do Aleijadinho no Santuário de Bom Jesus de Matozinhos de Congonhas e na igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto tombados pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade, e também em diversas igrejas setecentistas espalhadas pelas cidades históricas de Minas Gerais. Foi utilizada sistematicamente na produção de adornos nas construções históricas das igrejas, casarios, pontes e chafarizes. É utilizada na produção de artesanato local que é tombado como patrimônio cultural e imaterial. |
Abstract |
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Pedra-sabão is the local name for steatite, an Archaean-age metamorphic rock belonging to the Santo Antônio de Pirapitinga Complex, which is made up of metabasic and metaultrabasic rocks closely associated with tonalitic and granodioritic trondhjemitic gneisses, with subordinate bands of schist, ferriferous formation and quartzite, as well as a large number of metabasic rock dykes. It is an important mineral resource in the Ouro Preto region that has been used since the colonial period to the present day. It is present in Aleijadinho's works at the Sanctuary of Bom Jesus de Matozinhos in Congonhas and the church of São Francisco de Assis in Ouro Preto, both listed by UNESCO as World Heritage Sites, as well as in various 18th century churches throughout the historic cities of Minas Gerais. It was systematically used in the production of ornaments in the historic buildings of churches, houses, bridges and fountains. It is used in the production of local handicrafts, which are listed as cultural and intangible heritage. |
Autores e coautores |
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José Adilson Dias Cavalcanti - SGB Marilda Santana da Silva - UFC - UFMG |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Arqueano |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litodêmica |
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Nome: | Complexo Santo Antônio de Pirapitinga |
Outros: | |
Rocha Predominante: | Esteatito |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
O geossítio é uma pedreira desativada, localizada próximo ao centro do distrito de Santa Rita de Ouro Preto. Está inserido no contexto do Complexo Santo Antônio de Pirapitinga, onde as rochas metaultramáficas possuem um arranjo zonal contendo serpentinito, esteatito, carbonato-talco, anfibólio-talco e cloritito. O serpentinito possui coloração esverdeada e são compostos predominantemente por minerais do grupo da serpentina e secundariamente carbonatos. O esteatito é cinza e a presença de talco confere a rocha uma untuosidade ao tato e, também baixa dureza, o que possibilita o seu uso na produção de objetos de arte e artesanato (Costa et al. 2007). Os esteatitos e serpentinitos são rochas metamórficas derivadas de rochas ultramáficas, e sua formação está ligada à introdução de H2O no sistema, podendo haver também contribuições de CO2, e/ou ainda troca de elementos químicos. Esta última caracterizada pelo contraste na composição química, verificado entre as rochas ultramáficas e as rochas encaixantes (Gonçalvez et al. 2011). A pedra-sabão é uma denominação local para o esteatito. É uma rocha metamórfica de baixa dureza composta essencialmente por talco ao qual podem se agregar outros minerais, tais como, magnesita e quartzo, exibem cor verde ou cinza, em geral de tonalidade clara. Arte e Artesanato Os esteatitos são rochas macias e de fácil manipulação amplamente empregados na produção de artesanato. A utilização na produção de artesanato é uma importante fonte de renda de famílias artesãs que elaboram esculturas, objetos decorativos e utilitários. Especialmente nas áreas rurais do município de Ouro Preto, o artesanato é uma tradição que começou ainda no século XVIII, principalmente nas igrejas (Castilho et al. 2006). Os principais exemplos do emprego da pedra-sabão na forma de arte estão nas obras de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, no Santuário de Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas e na Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto. O Santuário de Bom Jesus de Matozinhos foi considerado patrimônio da humanidade pela UNESCO em 1985. O conjunto é formado por pela capela de Bom Jesus, pórtico, imponentes escadarias, muros e parapeitos do adro, e outras seis capelas dispostas ao longo do caminho que leva ao santuário localizado no alto de uma colina. O adro da igreja é composto pelos 12 profetas esculpidos em pedra-sabão, que foi a última etapa da obra realizada entre 1800 e 1805 (IPHAN, 2008). Artesanato O artesanato em pedra-sabão é considerado patrimônio cultural e imaterial de Ouro Preto. Pode ser visto na feira de artesanato de pedra-sabão em frente à igreja de São Francisco de Assis e nas lojas de artesanato em Ouro Preto e, também na feiras e lojas de artesanato de Cachoeira do Campo (distrito de Ouro Preto) e nas lojas em Santa Rita de Ouro Preto, que é o principal centro produtor. De acordo com Castilho et al. (2006) a produção das peças de artesanato em pedra-sabão consiste nas seguintes etapas: aquisição da pedra-sabão, seleção e classificação dos blocos, transporte até a unidade de trabalho, preparação manual (corte dos blocos, desbaste), trabalho na serra ou no torno ou manual, acabamento final (polimento, colagem), embalagem e comercialização. São trabalhos familiares e na divisão dos trabalhos, há predomínio das mulheres nas etapas de trabalho manual e dos homens utilizando a serra e torno elétricos. São produzidos santos, animais, anjos, castiçais, etc, e objetos utilitários torneados, como copos, pratos, vasos, cinzeiros, potes e outros utensílios, mediante a utilização de tornos, movidos manualmente. São raros os artesãos produzem esculturas de valor artístico (Castilho et al. 2006). A pedra-sabão também é usada na arquitetura e decoração, principalmente na fabricação de chafarizes, balaústres, pisos, piscinas, portais, fachadas, rodapés, pias, painéis artísticos, e outros. Culinária Várias cidades localizadas na região sudeste do Brasil, especialmente aquelas próximas a Ouro Preto é tradicional o emprego de utensílios confeccionados em pedra-sabão no preparo culinário de alimentos. Um provável fator que influenciou nesta tradição, foi o clima da região que favorece temperaturas baixas especialmente à noite, uma vez que a pedra-sabão possui a característica de baixa condutância térmica, mantendo o alimento aquecido por longos períodos (Quintaes 2006). De acordo com esse autor, as panelas de pedra-sabão são encontradas com bastante facilidade e com preço acessível ao consumidor, inclusive ao de baixa renda. Mas, nos últimos anos estão sendo produzidas modelos sofisticados de panelas de pedra-sabão com cabo de cobre e de aço inoxidável, com apelo aos turistas estrangeiros e aos consumidores nacionais. O uso culinário dos utensílios de pedra-sabão é uma tradição praticada por uma parcela considerável de habitantes da cidade de Ouro Preto. Os pratos culinários mais comumente elaborados com este utensílio são feijão, o arroz, a fritura de carne, o angu e o ensopado. E os pratos mais tradicionais preparados na panela de pedra são o frango com quiabo e o frango a molho pardo. Umas das grandes vantagens do uso da panela de pedra-sabão é a sua natureza antiaderente e a inércia térmica (Quintaes 2006). As panelas de pedra-sabão podem ser consideradas seguras para a alimentação em função da liberação de cálcio, magnésio, ferro, manganês em valores expressivos (Quintaes et al. 2004). |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: Hidrotermal |
Facie Metamorfismo: Xisto verde |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: | Dúctil |
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Regime Tectônico: | Compressional |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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O Quadrilátero Ferrífero contém importantes jazidas de pedra-sabão localizadas principalmente em Santa Rita de Ouro Preto, Viriato, Acaiaca, Congonhas do Campo, Cachoeira do Brumado e Ouro Branco. As jazidas da região de Santa Rita de Ouro Preto estão inseridas no contexto do Complexo Santo Antônio de Pirapitinga de idade paleo a mesoarqueana. O complexo é composto por uma associação de rochas máficas e ultramáficas metamorfisadas e gnaisses leucocráticos. A norte, está em contato tectônico com as rochas do supracrustais do Supergrupo Minas através da Falha do Engenho, a leste com as rochas do Complexo Mantiqueira, a nordeste com as rochas do Complexo Santa Bárbara e a sudoeste está em contato com as rochas paleoproterozoicas do Cinturão Mineiro, através do Lineamento Congonhas. Raposo (1991) caracterizou o complexo como uma sequência composta por rochas metabásicas e metaultrabásicas intimamente associadas a gnaisses tonalíticos e trondhjemíticos, com faixas subordinadas de xisto, formação ferrífera e quartzito, além de uma grande quantidade de diques de rocha metabásica (Fig. 2). As rochas metaultramáficas exibem coloração esverdeada e estão quase sempre alteradas e metassomatizadas. São representadas por esteatitos, serpentinitos e talco-clorita xistos. As rochas metabásicas são anfibolitos deformados e alterados. Os gnaisses de composição throndjemítica-tonalítica-granodiorítica são encontrados frequentemente saprolitizados. Nas porções preservadas foram descritos anfibólio gnaisse, biotita gnaisse e anfibólio-biotita gnaisse (Baltazar & Raposo, 1993). Uma amostra do gnaisse bandado foi datada pelo método U-Pb-SHRIMP que indicou a idade de cristalização em torno de 3230Ma (Baltazar et al. 2021). |
Bibliografia |
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Almeida, S. 2006. Lavra, artesanato e mercado do esteatito de Santa Rita de Ouro Preto, Minas Gerais. Dissertação de Mestrado. Departamento de Engenharia de Minas, UFOP, Ouro Preto, 138p. Baltazar, O.F.; Goulart, L.E.A.; Lombello, J.C. 2021. Projeto Campo das Vertentes: geologia e recursos minerais das folhas Divinópolis (SF.23-X-A-I), Igarapé (SF.23-X-A-II), Entre Rios de Minas (SF.23-XA-V) e Conselheiro Lafaiete (SF.23-X-A-VI), escala 1:100.000. Programa Geologia do Brasil. CPRM – Serviço Geológico do Brasil, Belo Horizonte, 183p. Baltazar, O.F.; Raposo, F.O. 1993. Folha Mariana (SF-23.X-B-I). Texto Explicativo. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. CPRM, 194p. Castilho, Z.C.; Bezerra, O.M.P.A.; Lima, M.H.M.R.; Portugal, A.; Castro, N.F. 2006. Trabalho familiar no artesanato de pedra sabão - Ouro Preto, Brasil. In: Gênero e trabalho infantil na pequena mineração: Brasil, Peru, Argentina, Bolívia. Rio de Janeiro: CETEM/CNPq, p.168-208. Chagas, T.T.R. 2018. Aqui a pedra tem vida: um estudo sobre o artesão da pedra sabão. Tese de doutorado. Fundação Getúlio Vargas, Escola de Administração de São Paulo. 168p. Franco, A.R. 2014. Etnocartografia e análise dos valores da geodiversidade com comunidades tradicionais de artesãos em pedra-sabão da região do Quadrilátero Ferrífero – Minas Gerais. Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências da UFMG, 139p. IPHAN, 2008. Congonhas do Campo. Belo Horizonte, 7p. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/. Quintaes, K.D. 2006. A influência da composição do esteatito (pedra-sabão) na migração de minerais para os alimentos - Minerais do esteatito. Cerâmica, 52: 298-306. Quintaes, K.D.; Farfan, J.A.; Morgano, M.A; Mantovani, D.M.B.; Tomazini, F.M. 2004. Migração de minerais de panelas brasileiras de aço inoxidável, ferro fundido e pedra-sabão (esteatito) para simulantes de alimentos. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 24 (3): 397-402. Santos, L.D.; Baltazar, O.F. 2013. Mapa geológico da Folha Conselheiro Lafaiete. Escala 1:100.000. Serviço Geológico do Brasil, superintendência Regional de Belo Horizonte. Formato digital. Santos, R.C.P.; Souza, W.T.; Lima, H.M. 2009. Estudo sobre a pedra-sabão na região de Ouro Preto, Minas Gerais. 64° Congresso Anual da ABM, Belo Horizonte, 9p. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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APE Estadual Ouro Preto - Mariana (Privado) | UC de Uso Sustentável | Área de Proteção Ambiental |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Razoável |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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A área proposta para a proteção do geossítio Mina de Pedra-Sabão de Santa Rita de Ouro Preto é de aproximadamente 0,014 km2. A área envolve apenas a pedreira abandonada localizada próxima à vila. Essa área foi selecionada por se tratar de uma mina abandonada situada próxima à vila e por ser de fácil acesso. A pesquisa realizada por Franco (2014) demonstrou que o sistema produtivo artesanal da pedra-sabão se encontra em fase de declínio, pois o número de jazidas disponíveis para extração da rocha está cada vez menor e as pedreiras restantes encontram-se, em sua maioria, em posse de grandes empresas. Alguns artesões e algumas poucas empresas da região exportam produtos oriundos da pedra-sabão, tais como blocos ou chapas para as indústrias internacionais de lareiras (Santos, 2009). Essa exportação causa alguns problemas, pois as empresas vêm comprando jazidas e explorando de maneira mecanizada, não aproveitando os materiais que seriam úteis para os artesãos (Chagas 2018). Frente a essas questões, é necessário a criação de uma política de licenciamento e produção da rocha bruta, visando o seu melhor aproveitamento pelas comunidades locais e, ao mesmo tempo, restringir a explotação predatória, no sentido do esgotamento das reservas dessa rocha na região. O artesanato em pedra-sabão contribui para a criação de uma rota geoturística e cultural, valoriza o saber fazer tradicional e melhora o comércio de peças de artesanato em pedra-sabão, garantindo a sustentabilidade das comunidades produtoras. |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é um bom exemplo para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 210 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos | 3 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a menos de 500 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 3 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso | 4 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 500 m de uma estrada asfaltada | 3 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 300 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica | 3 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 500 m de uma estrada asfaltada | 3 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 20 km do local de interesse | 3 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros na região | 2 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 20 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 1 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | Não se aplica. | 0 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 280 | |||
Valor Turístico | 210 |
Classificação do sítio
Relevância: |
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210 |
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280 (Relevância Nacional) |
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210 (Relevância Nacional) |
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300 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a longo prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a longo prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: | A área da mina abandonada fica muito próxima a área urbana do distrito de Santa Rita de Ouro Preto. |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -20.538436370370206 e Longitude: -43.54586005189049 |
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Ponto 2: | Latitude: -20.538587073488987 e Longitude: -43.545345067759634 |
Ponto 3: | Latitude: -20.538690891208844 e Longitude: -43.54503035512607 |
Ponto 4: | Latitude: -20.538885130535434 e Longitude: -43.544851540973475 |
Ponto 5: | Latitude: -20.53928700400956 e Longitude: -43.544762134552 |
Ponto 6: | Latitude: -20.539568314813064 e Longitude: -43.54467630386353 |
Ponto 7: | Latitude: -20.53980943794704 e Longitude: -43.54455828666688 |
Ponto 8: | Latitude: -20.539889812240553 e Longitude: -43.54421496391297 |
Ponto 9: | Latitude: -20.53959510618896 e Longitude: -43.543925285339355 |
Ponto 10: | Latitude: -20.539233420838478 e Longitude: -43.54379296324624 |
Ponto 11: | Latitude: -20.538844942823328 e Longitude: -43.54373931906594 |
Ponto 12: | Latitude: -20.538262224256908 e Longitude: -43.543943166951074 |
Ponto 13: | Latitude: -20.537860348089847 e Longitude: -43.544168472508325 |
Ponto 14: | Latitude: -20.537589081080103 e Longitude: -43.54452252409829 |
Ponto 15: | Latitude: -20.537398189192213 e Longitude: -43.544930219868554 |
Ponto 16: | Latitude: -20.53725753185921 e Longitude: -43.545402288655175 |
Ponto 17: | Latitude: -20.537347954445277 e Longitude: -43.54573488257302 |
Ponto 18: | Latitude: -20.537525450528374 e Longitude: -43.54599952708668 |
Ponto 19: | Latitude: -20.537739785187107 e Longitude: -43.546364307512704 |
Ponto 20: | Latitude: -20.538021098836698 e Longitude: -43.546417951693 |
Ponto 21: | Latitude: -20.53826222441021 e Longitude: -43.546342849840585 |
Ponto 22: | Latitude: -20.538473208975166 e Longitude: -43.546063900103036 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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Responsável
Nome: | Jose Adilson Dias Cavalcanti |
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Email: | jose.adilson@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5968564202453915 |