Geossit - Visualizar Geossítio

Identificação

Designação

Nome do Sítio:	Metaconglomerado Parque do Engenho
Título Representativo:	Ocorrência de Au-U do tipo Witwatersrand
Classificação temática principal:	Metalogenia
Classificação temática secundária:	Paleoambiental
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº :	Não
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque:	Sim (Quadrilátero Ferrífero - MG)

Localização

Latitude:	-20.043516159
Longitude:	-43.952434540
Datum:	SIRGAS2000
Cota:	m
Estado:	MG
Município:	Nova Lima
Distrito:	São Sebastião das Águas Claras
Local:	Condomínio Parque do Engenho
Ponto de apoio mais próximo:	Bairro Jardim Canadá
Ponto de referência rodoviária:	BH Shopping de Belo Horizonte
Acesso:	O geossítio está localizado na Estrada do Engenho, dentro do condomínio Parque do Engenho. O acesso é partir de Belo Horizonte pela BR-040 em direção ao Rio de Janeiro. Saindo do BH Shopping, segue pela BR-040 por 13 km até a entrada para São Sebastião das Águas Claras, continua por cerca de 1300 metros e toma a direita em direção ao Condomínio Parque do Engenho. Passando pela portaria, segue pela Estrada do Engenho por mais 200 metros. O afloramento é um corte de estrada do lado direito.

Imagem de identificação

Foto - vista do afloramento do metaconglomerado aurífero da Formação Moeda, do Grupo Caraça, Supergrupo Minas.

Resumo

Resumo
O metaconglomerado Parque do Engenho com mineralização de Au-U ocorre na base da Formação Moeda. É considerado do tipo Witwatersrand e a sua sedimentação teria ocorrido durante a fase rifte que deu início a deposição da sequência do Supergrupo Minas durante a transição do Arqueano-Paleoproterozoico. O geossítio é um afloramento do metaconglomerado composto por seixos de quartzo branco e fumê, filito carbonoso e chert, em uma matriz de quartzo rica em pirita disseminada. Em algumas porções o metaconglomerado exibe foliação milonítica e seixos estirados.

O metaconglomerado Parque do Engenho com mineralização de Au-U ocorre na base da Formação Moeda. É considerado do tipo Witwatersrand e a sua sedimentação teria ocorrido durante a fase rifte que deu início a deposição da sequência do Supergrupo Minas durante a transição do Arqueano-Paleoproterozoico.
O geossítio é um afloramento do metaconglomerado composto por seixos de quartzo branco e fumê, filito carbonoso e chert, em uma matriz de quartzo rica em pirita disseminada. Em algumas porções o metaconglomerado exibe foliação milonítica e seixos estirados.

Abstract
The metaconglomerates of the base of the Moeda Formation are considered to be of the Witwatersrand type and their sedimentation would have occurred during the rift phase that began the deposition of the Minas Supergroup sequence during the Archaean-Palaeoproterozoic transition. The geosite is an outcrop of metaconglomerate from the base of the Moeda Formation composed of white and smoky quartz pebbles, carbonaceous phyllite and chert, in a quartz matrix rich in disseminated pyrite. In some portions the metaconglomerate shows millonitic foliation and stretched pebbles.

Abstract

The metaconglomerates of the base of the Moeda Formation are considered to be of the Witwatersrand type and their sedimentation would have occurred during the rift phase that began the deposition of the Minas Supergroup sequence during the Archaean-Palaeoproterozoic transition.
The geosite is an outcrop of metaconglomerate from the base of the Moeda Formation composed of white and smoky quartz pebbles, carbonaceous phyllite and chert, in a quartz matrix rich in disseminated pyrite. In some portions the metaconglomerate shows millonitic foliation and stretched pebbles.

Autores e coautores
José Adilson Dias Cavalcanti - Sureg-BH, SGB Frederico Moreira Freitas – Sureg-BH, SGB

Contexto

Geológico

Enquadramento Geológico Geral:
PROVÍNCIAS ESTRUTURAIS DO BRASIL - São Francisco

Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período):
Paleoproterozoico

Ambiente Dominante:
Sedimentar

Tipo de Unidade:	Unidade Litoestratigráfica
Nome:	Formação Moeda
Outros:
Rocha Predominante:	Metaconglomerado
Rocha Subordinada:
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. :	O geossítio é um afloramento de metaconglomerado polimítico sulfetado com dimensões de aproximadamente 10 metros de largura por 10 metros de altura, correlato aos conglomerados auríferos que ocorrem nas minas Palmital, Ouro Fino (Complexo Paciência) e Guilherme, situadas na aba sul do Sinclinal Gandarela. Essas minas estão atualmente paralisadas e são de propriedade da empresa Jaguar Mining. O afloramento de metaconglomerado resultou de um corte de estrada relativamente recente que expôs a rocha sã. Está localizado na aba leste do Sinclinal Moeda, na sua terminação norte, próximo ao distrito de São Sebastião das Águas Claras. O metaconglomerado está situado na base da Formação Moeda em contato tectônico com as rochas da Formação Mestre Caetano do Grupo Nova Lima, Supergrupo Rio das Velhas. É composto por seixos de quartzo de veio branco e negro, chert, quartzito, filito carbonoso e sulfeto disseminado. O principal sulfeto é a pirita. A matriz quartzo-sericítica está recristalizada e em alguns locais exibe foliação milonítica de alto ângulo e seixos estirados. No estudo realizado nos metaconglomerados da mina de ouro Palmital (ou Mina da Bocaina), Guimarães et al. (2019) identificaram quatro gerações de pirita (95% dos sulfetos) e os minerais de urânio uraninita, cofinita, brannerita e arsenatos de urânio. Segundo Matos (1979) e Minter et al. (1991), a porção mineralizada da Formação Moeda é marcada pela associação pirita, rutilo, zircão, xenotima, gersdorfita e matéria carbonácea. Esses metaconglomerados formam estreitos horizontes com teores de ouro elevados, normalmente sotopostos por planos de cisalhamento tangenciais ao acamamento. Os horizontes que hospedam a mineralização são metaconglomerados suportados por clastos ou matriz arenosa de granulação média. Os clastos incluem seixos de quartzo de veio, com dimensões centimétricas, clastos angulosos de metachert e BIF, além de metavulcãnicas ácidas (Pires 2005).

Paleontológico

Local de ocorrência

Ramos da Paleontologia:

Taxons conhecidos:

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Caracterização Geológica

Rochas Sedimentares

Ambientes Sedimentares:
Continental

Ambientes:	Antigos

Tipos de Ambientes:
Costeiro Leque aluvial Mares rasos

Descontinuidades Estratigráficas:

Rochas Ígneas

Categoria:	Não se aplica - Não se aplica

Aspectos Texturais:
Outros:

Estruturas:

Rochas Metamórficas

Metamorfismo: Regional (dinamotermal)

Facie Metamorfismo: Xisto verde

Texturas:
Granoblástica Outros:

Estruturas:
Foliação

Deformação das Rochas

Tipo de Deformação:	Dúctil / Rúptil

Regime Tectônico:	Compressional

Estruturas Lineares:

Estruturas Planas:
Acamadamento Foliação Outros:

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Feições de Relevo

FR1d - Leques Aluviais
FR11b - Morro

Ilustração

Maciço rochoso. Foto dos autores.

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Interesse

Dados

Pelo Conteúdo
Estratigráfico Sedimentológico Metamórfico Metalogenético Paleoambiental

Interesse associado

Pela sua possível utilização
Científica Educativa

Observações

Observações Gerais
A Formação Moeda é a unidade basal do Supergrupo Minas e ocorre em praticamente todos os setores do Quadrilátero Ferrífero, aflorando em escarpas íngremes nas margens dos sinclinais (Renger et al. 1993). É composta principalmente por quartzitos, metaconglomerados e filitos (Wallace, 1958; Dorr, 1969). No Sinclinal Moeda tem espessura em torno de 500 metros e, na sua porção norte, possui ocorrências restritas mineralizadas em ouro (Pires 2005). O geossítio está sendo definido justamente nesta porção. Os metaconglomerados da Formação Moeda marcam a fase rifte do Supergrupo Minas e sua deposição está relacionada com fluxos de detritos gravitacionais, que precedeu o desenvolvimento da bacia de margem passiva que viria a ser preenchida pelas formações Batatal, Cauê e Gandarela (Madeira et al. 2019; Gonçalves, 2021). Villaça (1981) dividiu a formação em três associações faciológicas sendo duas aluviais e uma marinha litorânea, no seguinte empilhamento, da base para o topo: i) quartzitos e metaconglomerados piritosos auríferos; ii) filitos e quartzitos; iii) quartzitos de granulação média a grossa. O início da deposição dos conglomerados da Formação Moeda teria ocorrido no limite Arqueano-Paleoproterozoico em cerca de 2580 Ma (Hartmann et al. 2006). Os metaconglomerados auríferos estão posicionados na base do Grupo Caraça e têm sido alvo constante de estudos de avaliação econômica desde a época do Brasil Colônia e em algumas áreas onde afloram são encontradas inúmeras galerias e escavações datam desse período (Pires 2005). Esses depósitos foram considerados por diversos autores como do tipo Witwatersrand (Renger et al. 1988; Minter et al. 1991; Garayp et al. 1991; Pires, 2005; Koglin et al. 2012; Guimarães et al. 2019).

Observações Gerais

A Formação Moeda é a unidade basal do Supergrupo Minas e ocorre em praticamente todos os setores do Quadrilátero Ferrífero, aflorando em escarpas íngremes nas margens dos sinclinais (Renger et al. 1993). É composta principalmente por quartzitos, metaconglomerados e filitos (Wallace, 1958; Dorr, 1969). No Sinclinal Moeda tem espessura em torno de 500 metros e, na sua porção norte, possui ocorrências restritas mineralizadas em ouro (Pires 2005). O geossítio está sendo definido justamente nesta porção.
Os metaconglomerados da Formação Moeda marcam a fase rifte do Supergrupo Minas e sua deposição está relacionada com fluxos de detritos gravitacionais, que precedeu o desenvolvimento da bacia de margem passiva que viria a ser preenchida pelas formações Batatal, Cauê e Gandarela (Madeira et al. 2019; Gonçalves, 2021).
Villaça (1981) dividiu a formação em três associações faciológicas sendo duas aluviais e uma marinha litorânea, no seguinte empilhamento, da base para o topo: i) quartzitos e metaconglomerados piritosos auríferos; ii) filitos e quartzitos; iii) quartzitos de granulação média a grossa. O início da deposição dos conglomerados da Formação Moeda teria ocorrido no limite Arqueano-Paleoproterozoico em cerca de 2580 Ma (Hartmann et al. 2006).
Os metaconglomerados auríferos estão posicionados na base do Grupo Caraça e têm sido alvo constante de estudos de avaliação econômica desde a época do Brasil Colônia e em algumas áreas onde afloram são encontradas inúmeras galerias e escavações datam desse período (Pires 2005). Esses depósitos foram considerados por diversos autores como do tipo Witwatersrand (Renger et al. 1988; Minter et al. 1991; Garayp et al. 1991; Pires, 2005; Koglin et al. 2012; Guimarães et al. 2019).

Bibliografia
Dorr, J.N.V. 1969. Physiographic, stratigraphic and structural development of the Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brazil, U.S. Geol. Survey, Professional Paper 641-A, 110p. Garayp, E; Minter, W.E.L.; Renger, E.; Siegers, A. 1991. Moeda placar gold deposits the Ouro Fino Syncline, Quadrilátero Ferrífero, Brazil. E.A. Ladeira (eds), Brazil Gold'91, p.601-608. Gonçalves, G.F. 2021. Estratigrafia de sequências e proveniência sedimentar do Supergrupo Minas e Grupo Itacolomi no Quadrilátero Ferrífero, MG, Brasil. dissertação de Mestrado. Instituto de Geociências da UFMG, Belo Horizonte, 139p. Guimarães, F.S.; Freitas, M.E.; Rios, F.J.; Pedrosa, T.A. 2019. Mineralogical characterization and origin of uranium mineralization in Witwatersrand-like metaconglomerate of the Moeda Formation, Quadrilátero Ferrífero, Brazil. Ore Geológy Reviews, 106: 423-445. Hartmann, L.A.; Endo, I.; Suite, M.T.; Santos, J.O.S.; Frantz, J.C.; Carneiro, M.A.; McNaughton, N.J.; Barley, M.E. 2006. Provenance and age delimitation of Quadrilátero Ferrífero sandstones based on zircon U-Pb isotopes. Journal of South America Earth Sciences, 20: 273-285. Koglin, N.; Cabral, A.R.; Brunetto, W.J.; Vymazalová, A. 2012. Gold tourmaline assemblage in a Witwatersrand-like gold deposit, Ouro Fino, Quadrilátero Ferrífero of Minas Gerais, Brazil: the composition of gold and metallogenic implications, Neues Jahrbuch für Mineralogie - Abhandlungen, 189(3): 263-273. Madeira, M.R.; Martins, M.S.; Martins, G.P.; Alkmim, F.F. 2019. Caracterização faciológica e evolução sedimentar da Formação Moeda (Supergrupo Minas) na porção noroeste do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. Geologia USP, Série Científica, 19(3): 129-148. Matos, E. C. 1979. Métaconglomérats Précambriens à Uranium de Type Placer Fossile - sur l'Exemple de l'Occurence du Synclinal de Gandarela (Quadrilatère Ferrifère - Minas Gerais, Brésil): C.E.S.E.V. - Centre d'Enseignement Supérieur en Exploration et Valorisation des Ressources Minérales. Minter, W.E.L.; Renger, F.E.; Siegers, A. 1990. Early Proterozoic gold placers tlhe Moeda Formation within the Gandarela Syncline, Minas Gerais, Brazil: Economic Geology, 85(5): 943-951. Pires, P.F.R. 2005. Gênese dos Depósitos Auríferos em Metaconglomerados da Formação Moeda, Quadrilátero Ferrífero, MG: O Papel do Metamorfismo e Associação com a Matéria Carbonosa. Tese de Doutorado, UNICAMP, Campinas, SP, 175p. Pomerene, J.B. 1957. Geologic Map of the Macacos Quadrangle, Minas Gerais, Brasil. Scale 1:25,000. Programa de Cooperação Técnica Brasil – Estados Unidos. U.S. Geological Survey. Renger, F.E.; Silva, R.M.P.; Suckau, V.E. 1988. Ouro nos conglomerados da Formação Moeda, Sinclinal do Gandarela, Quadrilátero Ferrífero, MG. Anais do 34º Congresso Brasileiro de Geologia, Belém-PA. Volume 1, p.44-57. Villaça, J.N. 1981. Alguns aspectos sedimentares da Formação Moeda. Sociedade Brasileira de Geologia, Boletim No 2, p.93-137. Wallace, R.M. 1958. The Moeda Formation. Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia, 7(2): 59-60.

Bibliografia

Dorr, J.N.V. 1969. Physiographic, stratigraphic and structural development of the Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brazil, U.S. Geol. Survey, Professional Paper 641-A, 110p.
Garayp, E; Minter, W.E.L.; Renger, E.; Siegers, A. 1991. Moeda placar gold deposits the Ouro Fino Syncline, Quadrilátero Ferrífero, Brazil. E.A. Ladeira (eds), Brazil Gold'91, p.601-608.
Gonçalves, G.F. 2021. Estratigrafia de sequências e proveniência sedimentar do Supergrupo Minas e Grupo Itacolomi no Quadrilátero Ferrífero, MG, Brasil. dissertação de Mestrado. Instituto de Geociências da UFMG, Belo Horizonte, 139p.
Guimarães, F.S.; Freitas, M.E.; Rios, F.J.; Pedrosa, T.A. 2019. Mineralogical characterization and origin of uranium mineralization in Witwatersrand-like metaconglomerate of the Moeda Formation, Quadrilátero Ferrífero, Brazil. Ore Geológy Reviews, 106: 423-445.
Hartmann, L.A.; Endo, I.; Suite, M.T.; Santos, J.O.S.; Frantz, J.C.; Carneiro, M.A.; McNaughton, N.J.; Barley, M.E. 2006. Provenance and age delimitation of Quadrilátero Ferrífero sandstones based on zircon U-Pb isotopes. Journal of South America Earth Sciences, 20: 273-285.
Koglin, N.; Cabral, A.R.; Brunetto, W.J.; Vymazalová, A. 2012. Gold tourmaline assemblage in a Witwatersrand-like gold deposit, Ouro Fino, Quadrilátero Ferrífero of Minas Gerais, Brazil: the composition of gold and metallogenic implications, Neues Jahrbuch für Mineralogie - Abhandlungen, 189(3): 263-273.
Madeira, M.R.; Martins, M.S.; Martins, G.P.; Alkmim, F.F. 2019. Caracterização faciológica e evolução sedimentar da Formação Moeda (Supergrupo Minas) na porção noroeste do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. Geologia USP, Série Científica, 19(3): 129-148.
Matos, E. C. 1979. Métaconglomérats Précambriens à Uranium de Type Placer Fossile - sur l'Exemple de l'Occurence du Synclinal de Gandarela (Quadrilatère Ferrifère - Minas Gerais, Brésil): C.E.S.E.V. - Centre d'Enseignement Supérieur en Exploration et Valorisation des Ressources Minérales.
Minter, W.E.L.; Renger, F.E.; Siegers, A. 1990. Early Proterozoic gold placers tlhe Moeda Formation within the Gandarela Syncline, Minas Gerais, Brazil: Economic Geology, 85(5): 943-951.
Pires, P.F.R. 2005. Gênese dos Depósitos Auríferos em Metaconglomerados da Formação Moeda, Quadrilátero Ferrífero, MG: O Papel do Metamorfismo e Associação com a Matéria Carbonosa. Tese de Doutorado, UNICAMP, Campinas, SP, 175p.
Pomerene, J.B. 1957. Geologic Map of the Macacos Quadrangle, Minas Gerais, Brasil. Scale 1:25,000. Programa de Cooperação Técnica Brasil – Estados Unidos. U.S. Geological Survey.
Renger, F.E.; Silva, R.M.P.; Suckau, V.E. 1988. Ouro nos conglomerados da Formação Moeda, Sinclinal do Gandarela, Quadrilátero Ferrífero, MG. Anais do 34º Congresso Brasileiro de Geologia, Belém-PA. Volume 1, p.44-57.
Villaça, J.N. 1981. Alguns aspectos sedimentares da Formação Moeda. Sociedade Brasileira de Geologia, Boletim No 2, p.93-137.
Wallace, R.M. 1958. The Moeda Formation. Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia, 7(2): 59-60.

Imagens Representativas e Dados Gráficos

Fotos do afloramento onde foi definido o geossítio. a) Vista de frente do afloramento; b) detalhe mais aproximado do...

Mapa de localização do geossítio Metaconglomerado Au-U da Formação Moeda.

Recorte do mapa geológico da Folha Macacos, na escala 1:25.000, com a localização do geossítio (Pomerene, 1957).

Imagem de satélite com a proposta de delimitação da área do geossítio.

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Conservação

Unidade de Conservação

Nome da UC	Tipo da UC	Unidade de Conservação	Situação da Uc

Proteção Indireta

Relatar:

Uso e Ocupação

Propriedade do Terreno
Privado

Area Rural

Area Urbana
Loteamento (estruturas urbanas)

Fragilidade
Razoável

Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo:
O geossítio está localizado em uma área privada dentro do condomínio Parque do Engenho, na rua principal chamada Rodovia do Engenho. Está posicionado em uma área que não tem nenhuma residência próxima e está envolvido por uma vegetação densa. Aparentemente não há risco de destruição. A não ser que o terreno seja adquirido e construído alguma residência sobre o mesmo. O que parece ser difícil por se tratar de um afloramento de grandes dimensões e muito resistente. É interessante colocar um painel explicativo no local para chamar a atenção sobre a importância da sua preservação para o entendimento para a história geológica do Quadrilátero Ferrífero e do nosso planeta.

Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo:

O geossítio está localizado em uma área privada dentro do condomínio Parque do Engenho, na rua principal chamada Rodovia do Engenho. Está posicionado em uma área que não tem nenhuma residência próxima e está envolvido por uma vegetação densa. Aparentemente não há risco de destruição. A não ser que o terreno seja adquirido e construído alguma residência sobre o mesmo. O que parece ser difícil por se tratar de um afloramento de grandes dimensões e muito resistente.
É interessante colocar um painel explicativo no local para chamar a atenção sobre a importância da sua preservação para o entendimento para a história geológica do Quadrilátero Ferrífero e do nosso planeta.

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Quantificação

Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)

Ítem	Peso	Resposta	Valor
A1 - Representatividade	30	O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável)	4
A3 - Reconhecimento científico	5	Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável)	2
A4 - Integridade	15	Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados	4
A5 - Diversidade geológica	5	Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica	2
A6 - Raridade	15	Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável)	2
A7 - Limitações ao uso	10	É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes	2
A2 - Local-tipo	20	Não se aplica.	0
		Valor Científico	250

Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)

Ítem	Peso	Resposta	Valor
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação	20	Local de interesse situado a menos de 500 m de área/atividade com potencial para causar degradação	3
B3 - Proteção legal	20	Local de interesse situado numa área sem proteção legal, mas com controle de acesso	3
B4 - Acessibilidade	15	Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos	4
B5 - Densidade populacional	10	Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2	1
B1 - Deterioração de elementos geológicos	35	Não se aplica.	0
		Risco de Degradação	190

Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)

Ítem	P.E	P.T	Resposta	Valor
C1 - Vulnerabilidade	10	10	Possibilidade de deterioração de todos os elementos geológicos por atividade antrópica	1
C2 - Acesso rodoviário	10	10	Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos	4
C3 - Caracterização do acesso ao sítio	5	5	O local de interesse é acessado por estudantes e turistas, mas só depois de ultrapassar certas limitações (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...)	2
C4 - Segurança	10	10	Local de interesse com infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.), rede de comunicações móveis e situado a menos de 10 km de serviços de socorro	4
C5 - Logística	5	5	Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse	4
C6 - Densidade populacional	5	5	Local de interesse localizado num município com 250-1000 habitantes por km2	3
C7 - Associação com outros valores	5	5	Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse	4
C9 - Singularidade	5	10	Ocorrência de aspectos únicos e raros na região	2
C10 - Condições de observação	10	5	A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições	4
C11 - Potencial didático	20	0	Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino	4
C12 - Diversidade geológica	10	0	Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade	3
C13 - Potencial para divulgação	0	10	Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público	4
C14 - Nível econômico	0	5	Local de interesse localizado num município com IDH superior ao que se verifica no estado	3
C15 - Proximidade a zonas recreativas	0	5	Local de interesse localizado a menos de 10 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas	3
C8 - Beleza cênica	5	15	Não se aplica.	0
			Valor Educativo	315
			Valor Turístico	265

Classificação do sítio

Relevância:	Geossítio de relevância Nacional

Valor Científico:	250
Valor Educativo:	315 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:	265 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:	190 (Risco Baixo)

Recomendação

Urgência à Proteção global:	Necessário a longo prazo
Urgência à Proteção devido a atividades didáticas:	Necessário a longo prazo
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas:	Necessário a longo prazo
Urgência à Proteção devido a atividades científicas:	Necessário a longo prazo
Unidade de Conservação Recomendado:	UC de Proteção Integral -
Justificativa:	O geossítio está localizado em uma área privada dentro do condomínio Parque do Engenho, na rua principal chamada Rodovia do Engenho. Está posicionado em uma área que não tem nenhuma residência próxima e está envolvido por uma vegetação densa. Aparentemente não há risco de destruição. A não ser que o terreno seja adquirido e construído alguma residência sobre o mesmo. O que parece ser difícil por se tratar de um afloramento de grandes dimensões e muito resistente. É interessante colocar um painel explicativo no local para chamar a atenção sobre a importância da sua preservação para o entendimento para a história geológica do Quadrilátero Ferrífero e do nosso planeta.

Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido

Ponto 1:	Latitude: -20.043312825128723 e Longitude: -43.952929973602295
Ponto 2:	Latitude: -20.043363220276863 e Longitude: -43.95267248153687
Ponto 3:	Latitude: -20.043474089545867 e Longitude: -43.95249009132386
Ponto 4:	Latitude: -20.04370590685542 e Longitude: -43.95228624343873
Ponto 5:	Latitude: -20.043907486846464 e Longitude: -43.952200412750244
Ponto 6:	Latitude: -20.04415946147138 e Longitude: -43.95227551460267
Ponto 7:	Latitude: -20.04428040914774 e Longitude: -43.95267248153687
Ponto 8:	Latitude: -20.044270330178268 e Longitude: -43.95296216011048
Ponto 9:	Latitude: -20.043887328859 e Longitude: -43.95308017730713
Ponto 10:	Latitude: -20.043504326605653 e Longitude: -43.95309090614319

Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio:

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Responsável

Nome:	Jose Adilson Dias Cavalcanti
Email:	jose.adilson@cprm.gov.br
Profissão:	Geólogo
Instituição:	Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM
Currículo Lattes:	http://lattes.cnpq.br/5968564202453915

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Resumo

Geológico

Paleontológico

Rochas Sedimentares

Rochas Ígneas

Rochas Metamórficas

Deformação das Rochas

Ilustração

Dados

Observações

Imagens Representativas e Dados Gráficos

Unidade de Conservação

Proteção Indireta

Uso e Ocupação

Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)

Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)

Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)

Classificação do sítio

Recomendação

Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido

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