Geossit - Visualizar Geossítio

Identificação

Designação

Nome do Sítio:	Cachoeira do Mutum
Título Representativo:	Marmitas gigantes do Mutum
Classificação temática principal:	Geomorfologia
Classificação temática secundária:	Estratigrafia
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº :	Não
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque:	Sim (Cachoeiras do Amazonas - AM )

Localização

Latitude:	-1.969010949
Longitude:	-59.607044220
Datum:	SIRGAS2000
Cota:	73 m
Estado:	AM
Município:	Presidente Figueiredo
Distrito:
Local:	AM-240 (Estrada de Balbina), km 54
Ponto de apoio mais próximo:	Restaurante no local.
Ponto de referência rodoviária:	AM-240 (Estrada de Balbina), km 54
Acesso:	Após entrar na propriedade particular, acessa um ramal não pavimentado, com 6 km de extensão, que termina no igarapé do Barreto em condições satisfatórias.

Imagem de identificação

Resumo

Resumo
O geossítio faz parte da (RPPN) Adão e Eva, às margens do Igarapé do Barreto, com a água de cor preta, afluente do Rio Uatumã e possui outras cachoeiras próximas. A Cachoeira do Mutum, a jusante das marmitas, tem cerca de 6 m de queda livre, é formada por rochas sedimentares (quartzo-arenitos e diamictitos) com camadas inclinadas (30º aproximadamente), onde são observadas 14 marmitas gigantes mais ou menos circulares e que formam poços no leito rochoso do rio, produtos da erosão fluvial em áreas de turbilhonamento da água. As rochas pertencem a Formação Nhamundá (Grupo Trombetas) e foram formadas há aproximadamente 450 milhões de anos (entre os períodos Ordoviciano e Siluriano). Os arenitos são fraturados e deformados, cortados por zonas de cisalhamento, o que pode ter contribuído para a formação das marmitas gigantes. Foi observada a presença de “tafoni”, formadas pela erosão diferencial, configurando um conjunto de alvéolos elípticos, e, ainda, estrutura “casca de tartaruga. Essa região apresenta lineamentos com atitude preferencial 130°/70°, coincidente com os eixos maiores das marmitas e a direção preferencial do Rio Urubu. As bordas das marmitas possuem formatos elípticos a poligonares, com dimensões métricas variando de 0,90 m a 4,95 m de diâmetro e até 5,20 m de profundidade. A formação das marmitas do Mutum é influenciada pela neotectônica da região, dando condições ao início do processo, seguidos pela erosão e arenitização, abrasão da água no leito rochoso e, por fim, feições de dissolução que condicionaram a forma e o tipo de borda. Abaixo da cachoeira, formam-se barras arenosas, configurando pequenas praias onde os visitantes se banham. Tanto a jusante da Cachoeira do Mutum, como a montante foram identificadas, quatro cachoeiras: Cachoeira da Anta, Cachoeira da Paca, Escondidinho do Mutum e a Cachoeira da Preguiça. Recomenda-se a visita a esses locais somente com guias credenciados e experientes. Em períodos de chuvas intensas, a área da cachoeira fica sujeita a ocorrência de enxurradas e queda de blocos.

O geossítio faz parte da (RPPN) Adão e Eva, às margens do Igarapé do Barreto, com a água de cor preta, afluente do Rio Uatumã e possui outras cachoeiras próximas. A Cachoeira do Mutum, a jusante das marmitas, tem cerca de 6 m de queda livre, é formada por rochas sedimentares (quartzo-arenitos e diamictitos) com camadas inclinadas (30º aproximadamente), onde são observadas 14 marmitas gigantes mais ou menos circulares e que formam poços no leito rochoso do rio, produtos da erosão fluvial em áreas de turbilhonamento da água. As rochas pertencem a Formação Nhamundá (Grupo Trombetas) e foram formadas há aproximadamente 450 milhões de anos (entre os períodos Ordoviciano e Siluriano). Os arenitos são fraturados e deformados, cortados por zonas de cisalhamento, o que pode ter contribuído para a formação das marmitas gigantes. Foi observada a presença de “tafoni”, formadas pela erosão diferencial, configurando um conjunto de alvéolos elípticos, e, ainda, estrutura “casca de tartaruga. Essa região apresenta lineamentos com atitude preferencial 130°/70°, coincidente com os eixos maiores das marmitas e a direção preferencial do Rio Urubu. As bordas das marmitas possuem formatos elípticos a poligonares, com dimensões métricas variando de 0,90 m a 4,95 m de diâmetro e até 5,20 m de profundidade. A formação das marmitas do Mutum é influenciada pela neotectônica da região, dando condições ao início do processo, seguidos pela erosão e arenitização, abrasão da água no leito rochoso e, por fim, feições de dissolução que condicionaram a forma e o tipo de borda. Abaixo da cachoeira, formam-se barras arenosas, configurando pequenas praias onde os visitantes se banham. Tanto a jusante da Cachoeira do Mutum, como a montante foram identificadas, quatro cachoeiras: Cachoeira da Anta, Cachoeira da Paca, Escondidinho do Mutum e a Cachoeira da Preguiça. Recomenda-se a visita a esses locais somente com guias credenciados e experientes. Em períodos de chuvas intensas, a área da cachoeira fica sujeita a ocorrência de enxurradas e queda de blocos.

Abstract
The geosite is part of the Adão e Eva (RPPN), on the banks of Barreto river, with black water, a tributary of the Uatumã River and has other waterfalls nearby. The Cachoeira do Mutum, downstream of the marmitas, has a free fall of approximately 6 m, is formed by sedimentary rocks (quartz-sandstones and diamictites) with inclined layers (approximately 30º), where 14 giant, more or less circle, marmitas can be seen which form pits in the rocky bed of the river, products of river erosion in areas of water turbulence. The rocks belong to the Nhamundá Formation (Trombetas Group) and were formed approximately 450 million years ago (between the Ordovician and Silurian periods). The sandstones are fractured and deformed, cut by shear zones, which may have contributed to the formation of giant marmites. The presence of “tafoni” was observed, formed by differential erosion, configuring a set of elliptical alveoli, and also a “turtle shell” structure. This region has lineaments with a preferential attitude of 130°/70°, coinciding with the major axes of the lunchboxes and the preferential direction of the Urubu River. The edges of the lunchboxes have elliptical to polygonal shapes, with metric dimensions varying from 0.90 m to 4.95 m in diameter and up to 5.20 m in depth. The formation of the Mutum marmites is influenced by the region's neotectonics, providing conditions for the beginning of the process, followed by erosion and sanditis, water abrasion on the rocky bed and, finally, dissolution features that condition the shape and type of edge. Below the waterfall, sandy bars form, forming small beaches where visitors bathe. Both downstream and upstream of Cachoeira do Mutum, four waterfalls were identified: Anta, Paca, “Escondidinho do Mutum” and Preguiça. It is recommended to visit these places only with accredited and experienced guides. During periods of intense rain, the waterfall area is subject to flash floods and falling blocks.

Abstract

The geosite is part of the Adão e Eva (RPPN), on the banks of Barreto river, with black water, a tributary of the Uatumã River and has other waterfalls nearby. The Cachoeira do Mutum, downstream of the marmitas, has a free fall of approximately 6 m, is formed by sedimentary rocks (quartz-sandstones and diamictites) with inclined layers (approximately 30º), where 14 giant, more or less circle, marmitas can be seen which form pits in the rocky bed of the river, products of river erosion in areas of water turbulence. The rocks belong to the Nhamundá Formation (Trombetas Group) and were formed approximately 450 million years ago (between the Ordovician and Silurian periods). The sandstones are fractured and deformed, cut by shear zones, which may have contributed to the formation of giant marmites. The presence of “tafoni” was observed, formed by differential erosion, configuring a set of elliptical alveoli, and also a “turtle shell” structure. This region has lineaments with a preferential attitude of 130°/70°, coinciding with the major axes of the lunchboxes and the preferential direction of the Urubu River. The edges of the lunchboxes have elliptical to polygonal shapes, with metric dimensions varying from 0.90 m to 4.95 m in diameter and up to 5.20 m in depth. The formation of the Mutum marmites is influenced by the region's neotectonics, providing conditions for the beginning of the process, followed by erosion and sanditis, water abrasion on the rocky bed and, finally, dissolution features that condition the shape and type of edge. Below the waterfall, sandy bars form, forming small beaches where visitors bathe. Both downstream and upstream of Cachoeira do Mutum, four waterfalls were identified: Anta, Paca, “Escondidinho do Mutum” and Preguiça. It is recommended to visit these places only with accredited and experienced guides. During periods of intense rain, the waterfall area is subject to flash floods and falling blocks.

Autores e coautores
Antonio Gilmar Honorato de Souza - Serviço Geológico do Brasil - CPRM Ligia Maria de A. Ribeiro - Serviço Geológico do Brasil - CPRM Júlia Hanna Figueiredo de Souza - Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)

Contexto

Geológico

Enquadramento Geológico Geral:
BACIAS SEDIMENTARES EMERSAS DO FANEROZÓICO - Amazonas

Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período):
Período Ordoviciano e Siluriano

Ambiente Dominante:
Sedimentar

Tipo de Unidade:	Unidade Litoestratigráfica
Nome:	Formação Nhamundá
Outros:
Rocha Predominante:	Quartzo arenito
Rocha Subordinada:	Diamictito
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. :	Afloramento em forma de lajedo contínuo ao longo da margem do igarapé. -Fraturas: 80º/60º e 146º/80º; -bandas de deformação tectônica e zonas de cisalhamento sinistral: 280º/36º e 60º/80º; -

Paleontológico

Local de ocorrência

Ramos da Paleontologia:

Taxons conhecidos:

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Caracterização Geológica

Rochas Sedimentares

Ambientes Sedimentares:
Marinho

Ambientes:	Antigos

Tipos de Ambientes:
Cárstico Costeiro

Descontinuidades Estratigráficas:

Rochas Ígneas

Categoria:	Não se aplica - Não se aplica

Aspectos Texturais:
Outros:

Estruturas:

Rochas Metamórficas

Metamorfismo:

Facie Metamorfismo:

Texturas:
Outros:

Estruturas:

Deformação das Rochas

Tipo de Deformação:	Rúptil

Regime Tectônico:	Transcorrente

Estruturas Lineares:

Estruturas Planas:
Acamadamento Fratura Zona de cisalhamento Outros:

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Feições de Relevo

FR1g - Alvéolos
FR2f - Praias
FR5d - Corredeiras
FR5e - Cachoeiras
FR7a - Rebordos erosivos
FR7c1 - Escarpas erosivas
FR8h - Captura de Drenagem
FR10d - Cornija
FR12h - Lagoas cársticas
FR12n - Abrigo sob rocha

Ilustração

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Interesse

Dados

Pelo Conteúdo
Espeleológico Estratigráfico Geomorfológico Neotectônica Sedimentológico Tectono-estrutural

Interesse associado
Expressão cênica Ecológico Valor estético

Pela sua possível utilização
Turística (Recreativa) Científica Educativa

Observações

Observações Gerais
Foi observada a presença de cavidades naturais nos lajedos, como tafoni, formadas pela erosão diferencial, configurando um conjunto de alvéolos elípticos, e, ainda, estrutura “casca de tartaruga” , formada pelas redes de juntas/fraturas no lajedo (Souza & Marmos, 2018). Segundo Souza (2019), essa região apresenta lineamentos com atitude preferencial 130°/70°, coincidente com os eixos maiores das marmitas e a direção preferencial do Rio Urubu. Segundo a autora, as bordas das marmitas possuem formatos elípticos a poligonares, com dimensões métricas variando de 0,90 m a 4,95 m de diâmetro e até 5,20 m de profundidade. Souza et al. (2019) explicaram a formação das marmitas do Mutum pelo conjunto de fatores conectados entre si, influenciados pela neotectônica da região, dando condições ao início do processo, seguidos pela erosão e arenitização, abrasão da água no leito rochoso e, por fim, feições de dissolução que condicionaram a forma e o tipo de borda. Em períodos de chuvas intensas, a área da cachoeira fica sujeita a ocorrência de enxurradas e queda de blocos (Oliveira et. al 2022).

Observações Gerais

Foi observada a presença de cavidades naturais nos lajedos, como tafoni, formadas pela erosão diferencial, configurando um conjunto de alvéolos elípticos, e, ainda, estrutura “casca de tartaruga” , formada pelas redes de juntas/fraturas no lajedo (Souza & Marmos, 2018).
Segundo Souza (2019), essa região apresenta lineamentos com atitude preferencial 130°/70°, coincidente com os eixos maiores das marmitas e a direção preferencial do Rio Urubu. Segundo a autora, as bordas das marmitas possuem formatos elípticos a poligonares, com dimensões métricas variando de 0,90 m a 4,95 m de diâmetro e até 5,20 m de profundidade.
Souza et al. (2019) explicaram a formação das marmitas do Mutum pelo conjunto de fatores conectados entre si, influenciados pela neotectônica da região, dando condições ao início do processo, seguidos pela erosão e arenitização, abrasão da água no leito rochoso e, por fim, feições de dissolução que condicionaram a forma e o tipo de borda.
Em períodos de chuvas intensas, a área da cachoeira fica sujeita a ocorrência de enxurradas e queda de blocos (Oliveira et. al 2022).

Bibliografia
OLIVEIRA, M. A., ANDRETTA, E. R., OLIVEIRA FILHO, I. B. O., SOUZA, A. G. H. 2022. Avaliação Geoténica nos Atrativos Geoturísticos de Presidente Figueiredo, AM. Serviço Geológico do Brasil – CPRM. SOUZA, A.G.H. & MARMOS, J.L. 2018. Relatório de visita técnica às marmitas gigantes da Cachoeira do Mutum, Presidente Figueiredo (AM). Serviço Geológico do Brasil – CPRM SOUZA, J.H.F. 2019. Análise geológica e geomorfológica nas marmitas (weathering pit) da Cachoeira do Mutum, Presidente Figueiredo, Amazonas. Relatório Final PIBIC/PAIC 2018-2019, Universidade Federal do Amazonas. SOUZA, J.H.F., FARIAS, A.A., CUSTÓDIO, M.A., BARBOSA, R.C.M., TRINDADE, I.R. 2019. Análise geológica e estrutural nas marmitas (weathering pit) da Cachoeira do Mutum, Presidente Figueiredo, Amazonas. In: 16º Simpósio de Geologia da Amazônia, SBG – Núcleo Norte, Manaus/AM.

Bibliografia

OLIVEIRA, M. A., ANDRETTA, E. R., OLIVEIRA FILHO, I. B. O., SOUZA, A. G. H. 2022. Avaliação Geoténica nos Atrativos Geoturísticos de Presidente Figueiredo, AM. Serviço Geológico do Brasil – CPRM.
SOUZA, A.G.H. & MARMOS, J.L. 2018. Relatório de visita técnica às marmitas gigantes da Cachoeira do Mutum, Presidente Figueiredo (AM). Serviço Geológico do Brasil – CPRM
SOUZA, J.H.F. 2019. Análise geológica e geomorfológica nas marmitas (weathering pit) da Cachoeira do Mutum, Presidente Figueiredo, Amazonas. Relatório Final PIBIC/PAIC 2018-2019, Universidade Federal do Amazonas.
SOUZA, J.H.F., FARIAS, A.A., CUSTÓDIO, M.A., BARBOSA, R.C.M., TRINDADE, I.R. 2019. Análise geológica e estrutural nas marmitas (weathering pit) da Cachoeira do Mutum, Presidente Figueiredo, Amazonas. In: 16º Simpósio de Geologia da Amazônia, SBG – Núcleo Norte, Manaus/AM.

Imagens Representativas e Dados Gráficos

Marmitas gigantes em detalhe no período de estiagem. Foto: Gilmar Honorato.

Marmitas gigantes em detalhe no período de estiagem. Foto: Jucilene Leite @tininhaleiteju.

Padrões de fraturas no lajedo

Zona de cisalhamento sinistral com formação de vênulas de sílica e óxido-hidróxido de ferro, paralelas ao plano de...

Tafoni (alvéolos de intemperismo diferencial). Foto: Gilmar Honorato

Estrutura casco de tartaruga. Foto: Gilmar Honorato.

Barra arenosa (praia) a jusante da cachoeira. Foto: Gilmar Honorato.

Cachoeira do Mutum com camadas de rochas inclinadas. Foto: Gilmar Honorato

Marmitas do Mutum. A) Foto aérea das marmitas; B) Distribuição em plantas das marmitas da Cachoeira do Mutum. Fonte:...

Foto aérea das marmitas do Mutum. Diagramas modificados demostrando a formação da Marmitas Gigantes do Parque...

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Conservação

Unidade de Conservação

Nome da UC	Tipo da UC	Unidade de Conservação	Situação da Uc
Adão e Eva (Privado)	UC de Uso Sustentável	Reserva Particular do Patrimônio Natural	Criada

Proteção Indireta

Relatar:

Uso e Ocupação

Propriedade do Terreno
Privado

Area Rural

Area Urbana

Fragilidade
Baixa

Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo:
O acesso ao local se dá por uma estrada particular não pavimentada, com 6 km de extensão, e termina às margens do Igarapé do Barreto.

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Quantificação

Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)

Ítem	Peso	Resposta	Valor
A1 - Representatividade	30	O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável)	4
A3 - Reconhecimento científico	5	Existem resumos apresentados sobre o local de interesse em anais de eventos científicos, ou em relatórios inéditos, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável)	1
A4 - Integridade	15	Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados	4
A5 - Diversidade geológica	5	Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica	2
A6 - Raridade	15	Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável)	2
A7 - Limitações ao uso	10	Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo	4
A2 - Local-tipo	20	Não se aplica.	0
		Valor Científico	265

Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)

Ítem	Peso	Resposta	Valor
B1 - Deterioração de elementos geológicos	35	Existem reduzidas possibilidades de deterioração dos elementos geológicos secundários	1
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação	20	Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação	1
B3 - Proteção legal	20	Local de interesse situado numa área sem proteção legal, mas com controle de acesso	3
B4 - Acessibilidade	15	Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada	2
B5 - Densidade populacional	10	Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2	1
		Risco de Degradação	155

Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)

Ítem	P.E	P.T	Resposta	Valor
C1 - Vulnerabilidade	10	10	Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica	3
C2 - Acesso rodoviário	10	10	Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada	2
C3 - Caracterização do acesso ao sítio	5	5	O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas	4
C4 - Segurança	10	10	Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro	2
C5 - Logística	5	5	Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 50 km do local de interesse	3
C6 - Densidade populacional	5	5	Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2	1
C7 - Associação com outros valores	5	5	Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 20 km do local de interesse	3
C8 - Beleza cênica	5	15	Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas locais, mostrando aspectos geológicos	2
C9 - Singularidade	5	10	Ocorrência de aspectos únicos e raros no estado	3
C10 - Condições de observação	10	5	Existem obstáculos que tornam difícil a observação de alguns elementos geológicos	3
C11 - Potencial didático	20	0	Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados nas escolas de ensino secundário	2
C12 - Diversidade geológica	10	0	Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade	3
C13 - Potencial para divulgação	0	10	Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público	4
C14 - Nível econômico	0	5	Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado	1
C15 - Proximidade a zonas recreativas	0	5	Local de interesse localizado a menos de 5 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas	4
			Valor Educativo	250
			Valor Turístico	265

Classificação do sítio

Relevância:	Geossítio de relevância Nacional

Valor Científico:	265
Valor Educativo:	250 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:	265 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:	155 (Risco Baixo)

Recomendação

Urgência à Proteção global:	Necessário a longo prazo
Urgência à Proteção devido a atividades didáticas:	Necessário a longo prazo
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas:	Necessário a longo prazo
Urgência à Proteção devido a atividades científicas:	Necessário a longo prazo
Unidade de Conservação Recomendado:	Não se aplica -
Justificativa:

Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido

Ponto 1:	Latitude: -1.969018917620103 e Longitude: -59.60845054936918
Ponto 2:	Latitude: -1.9655019335052681 e Longitude: -59.60531923839741
Ponto 3:	Latitude: -1.9676678819166227 e Longitude: -59.603410425544766
Ponto 4:	Latitude: -1.9710133016566453 e Longitude: -59.60677815336759

Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio:

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Responsável

Nome:	Antônio Gilmar Honorato de Souza
Email:	gilmar.souza@sgb.gov.br
Profissão:	Geólogo, Pesquisador em Geociências
Instituição:	CPRM - Serviço Geológico do Brasil
Currículo Lattes:	http://lattes.cnpq.br/1082450663968048

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Localização

Imagem de identificação

Resumo

Geológico

Paleontológico

Rochas Sedimentares

Rochas Ígneas

Rochas Metamórficas

Deformação das Rochas

Ilustração

Dados

Observações

Imagens Representativas e Dados Gráficos

Unidade de Conservação

Proteção Indireta

Uso e Ocupação

Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)

Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)

Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)

Classificação do sítio

Recomendação

Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido

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