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Plúton Pedra Azul
Domingos Martins -
ES , Lat.:
-20.403213501 Long.:
-41.023937225
Última alteração: 17/12/2021 17:07:52
Última alteração: 17/12/2021 17:07:52
Status: Em análise
Sítio da Geodiversidade de Relevância Nacional.
Valor Científico:
190
Valor Educativo:
355 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
335 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
205 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Plúton Pedra Azul |
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Título Representativo: | Encerra o Parque Estadual da Pedra Azul, uma importante reserva florestal existente no Estado do Espírito Santo |
Classificação temática principal: | Petrologia |
Classificação temática secundária: | Geomorfologia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | -20.403213501 |
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Longitude: | -41.023937225 |
Datum: | WGS 84 |
Cota: | 1350m m |
Estado: | ES |
Município: | Domingos Martins |
Distrito: | Pedra Azul do Aracê |
Local: | Reserva Florestal de Pedra Azul |
Ponto de apoio mais próximo: | Aracê |
Ponto de referência rodoviária: | BR-262 |
Acesso: | O acesso é pela BR-262, vindo de Vitória em direção a Venda Nova dos Imigrantes. No km 89/90 da BR 262 que pode ser visto o Plúton Pedra Azul com seu pico de 1822 m de altitude. Também é conhecida como a Pedra do Lagarto pelo formato de uma saliência em forma de um animal que parece subir pela sua encosta. Aos fundos, na mesma formação rochosa principalmente de monzogranito, e subordinadamente diorito e granada-sillimanita gnaisses quartzosos encaixante, avista-se a Pedra das Flores com 1909 m de altura. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O Maciço Aracê (Vieira et al, 2014, 2015) ou Suíte Aracê (Vieira et al. 2018), foi denominado de Pedra Azul (Costa-de-Moura et al. 1999, In: De Campos et al., 2004) Trata-se de intrusão irregular que abrange quase 200 Km2. É formado por monzogranitos e dioritos, mas granitos megaporfiríticos e litótipos de granulação grossa estão ausentes neste plúton. Ocorre um sistema de fraturamento NW-SE e NE-SW, que atinge o plúton e as rochas encaixantes. As rochas deste plúton são separadas das rochas encaixantes por uma zona migmatizada que mostra contatos lit-par-lit e nebulíticos, com desenvolvimento de fusão parcial das unidades metamórficas. Um monzogranito de granulação de granulação média esculpe as porções mais elevadas dos picos e a região de borda, consistindo no primeiro envelope magmático da estrutura (Wiedemann et al., 2002). Vários domínios de composição tonalítica a granodiorítica no centro do corpo. Os contatos entre o monzogranito e os domínios de tonalito a granodiorito são marcados por zonas mistas, onde schlieren graníticas estão em contato com rochas máficas de granulação fina, originando estruturas do tipo almofadas (pillow-like) e me rede, típicas de misturas inomogêneas (mingling) de magmas. No bordo norte da estrutura, próximo da cidade de Aracê, ocorre uma região de composição diorítica por cerca de 6 Km2. A rocha encaixante está representada por gnaisses quartzosos do Complexo Nova Venécia e no contato entre estes gnaisses e o plúton ocorre uma zona de xenólitos dos sillimanita quartzitos e granada-sillimanita gnaisses quartzosos. |
Abstract |
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The Maciço Aracê (Vieira et al., 2014, 2015) or Suite Aracê (Vieira et al. 2018), was named Pedra Azul (Costa-de-Moura et al. 1999, In: De Campos et al., 2004). of irregular intrusion covering almost 200 Km2. It is formed by monzogranites and diorites, but megaporphyritic granites and coarse-grained lithotypes are absent from this pluton. There is a NW-SE and NE-SW fracturing system, which affects the pluton and the enclosing rocks. The rocks of this pluton are separated from the host rocks by a migmatized zone that shows lit-par-lit and nebulitic contacts, with development of partial fusion of metamorphic units. A medium-grained monzogranite sculpts the higher portions of the peaks and the edge region, consisting of the first magmatic envelope of the structure (Wiedemann et al., 2002). Various domains of tonalitic to granodioritic composition in the center of the body. The contacts between monzogranite and the tonalite to granodiorite domains are marked by mixed zones, where granitic schlieren are in contact with fine-grained mafic rocks, originating pillow-like and mesh-like structures, typical of inhomogeneous mixtures ( mingling) of magmas. At the northern edge of the structure, close to the city of Aracê, there is a region of diorite composition covering approximately 6 km2. The enclosing rock is represented by quartzite gneisses from the Nova Venécia Complex and in the contact between these gneisses and the pluton there is a zone of quartzite sillimanite xenoliths and quartzite garnet-sillimanite gneisses. |
Autores e coautores |
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Valter Salino Vieira - Serviço Geológico do Brasil/CPRM-SUREG/BH Co-autor: Paulo de Tarso Ferro de Oliveira Fortes - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Co-autor: Ariadne Marra de Souza - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Co-autor: Diego Guilherme da Costa Gomes - Serviço Geológico do Brasil/CPRM-SUREG/BH |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Cambriano |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Suíte Aracê |
Outros: | Tonalito, granodiorito |
Rocha Predominante: | Monzogranito |
Rocha Subordinada: | Diorito |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
O Plúton Pedra Azul foi Denominado inicialmente de Pedra Azul (Costa-de-Moura et al., 1999, In: De Campos et al., 2004), depois de Maciço Aracê (Vieira et al. 2014, 2015), e posteriormente de Suíte Aracê (Vieira et al., 2018), Trata-se de uma intrusão bastante irregular que cobre cerca de 200 Km2. É formada por litótipos que variam de composição desde diorito a sienogranito de granulação média. Neste plúton não ocorrem granitos megaporfiríticos, bem como litótipos de granulação grossa. Um sistema de fraturamento NW-SE e NE-SW afeta tanto o plúton como os gnaisses quartzosos encaixantes do Complexo Nova Venécia. Os litótipos são separados dos gnaisses encaixantes por uma zona migmatizada que mostra contatos lit-par-lit e nebulíticos, com desenvolvimento de fuão parcial das unidades metamórficas. Um monzogranito de granulação média esculpe as porções mais elevadas dos picos e a região de borda, consistindo no primeiro envelope magmático da estrutura (Wiedemann et al., 2002). Vários domínios, não representáveis na escala 1:400.000, de composição tonalítica a granodiorítica foram cartografados no centro do corpo (Vieira et al. 2014;Vieira et al., 2018). Os contatos entre o monzogranito e os domínios de tonalito são marcados por zonas mistas, onde schieren graníticas e estão em contato com as rochas mais máficas de granulação fina, originando estruturas do tipo almofadas (pillow-like) e em rede, e tipo de misturas inomogêneas (mingling) de magmas. O diorito ocorre nas proximidades da cidade de Aracê e possui cerca de 6 Km2. Também ocorre xenólitos de sillimanita quartzitos e de granada-sillimanita gnaisses quartzosos do Complexo Nova Venécia cartografado por vários quilômetros (15 x 1 Km) , que não foram representados devido a escala de 1:400.000 (Vieira et al., 2015; Vieira et al., 2018). O fluxo ígneo presente no plúton, marcado como uma lineação magmática e por alinhamento de enclaves foi interpretado como uma falha rúptil (Costa-de-Moura et al., 1999, In: De Campos et al., 2004). |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Plutônica - |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR11f - Crista | |
FR11g - Pico ou Cume | |
FR12i - Maciços e paredões lapiezados |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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Os primeiros trabalhos na região foram executados por Costa-de-Moura et al., 1999, In: De Campos et al., 2004, que publicaram um estudo sobre o Plúton de Pedra azul na escala 1:100.000. Vieira (1997) ao executar a Folha Cachoeiro de Itapemirim, publica uma mapa na escala 1:250.000, sem no entanto dividir o plúton de Pedra azul em unidades litológicas. Mais tarde este plúton foi denominado de Maciço Aracê (Vieira et al. 2014, 2015), e posteriormente de Suíte Aracê (Vieira et al., 2018). Também são encontrados na literatura os trabalhos executados por Brilha (2005, 2015), já voltados para estudos visando o Patrimônio Geológico e Geoconservação. Um monzogranito de granulação média esculpe as porções mais elevadas dos picos e a região de borda do Plúton de Pedra Azul, consistindo no primeiro envelope magmático da estrutura (Wiedemann et al., 2002). |
Bibliografia |
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BRILHA, José (2005) Patrimônio Geológico e Geoconservação: A Conservação da Natureza na sua Vertente Geológica. Palmage Editores. BRILHA, José (2015) Inventory and quantitative assessment of geosites and geodiversity sites: a review. Geoheritage, Review Article, DOI:10.1007/s12371-014-0139-3, jan.2015. Disponível em: http://www.researchgate.net/publication/270876577. COSTA-DE -MOURA, J; WIEDWMANN, C.M,; WALLFASS, C.M.;VAN WESTRENEN, W. O Plúton de Pedra Azul: a estrutura do maciço intrusivo e suas rochas encaixantes . Domingos martins, Espírito Santo, Brasil. In: VII Simpósio Nacional de Estudos Tectônicos, Simpósio Internacional de Tectônica da SBG, Lençóis (Ba). Anais, p.129-131, 1999. De CAMPOS, C.P., MENDES, J.C., LUDKA, I.P., MEDEIROS, S.R., MOURA, J.C., WALLFASS, C., 2004. A review of the Brasilian magmatism in southern Espírito Santo, Brazil, with emphasis on postcollisional magmatism. Journal of the Virtual Explorer 17, 1-35. VIEIRA, V. S. Folha Cachoeiro do Itapemirim (SF.24-V-A), escala 1:250.000. Texto explicativo. 99p. In: Programa de Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil: Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. Brasília, CPRM – MME, 1997. (02 mapas). VIEIRA, V.S.; SILVA, M.A. da.; CORREA, T.R.; LOPES, N.H.B. Mapa Geológico do Estado do Espírito Santo – Escala 1:400.000. In: SIMEXIMIN – Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral, 6, 2014, Ouro Preto. Abstracts... Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil. 2014. VIEIRA, V.S.; SILVA, M.A. da.; CORREA, T.R.; LOPES, N.H.B Mapa Geológico do Estado do Espírito Santo: escala 1:400.000. Belo Horizonte: CPRM, 2018. Disponível em: www.cprm.gov.br/rigeo. Acesso em: 10 out 2018. VIEIRA, V.S.; MENEZES, R.G. de. (Orgs). Geologia e Recursos Minerais do Estado Espírito Santo: texto explicativo dos mapas geológico e de recursos minerais do Estado do Espírito Santo. Belo Horizonte: CPRM, 2015. 289 p.(01 mapa geológico, escala 1:400.000 e 01 mapa de recursos minerais, escala 1:400.000 (Série Programa Geológico do Brasil – PGB) Disponível em www.cprm.gov.br/rigeo. Acesso em: 10 out 2018. WIEDEMANN, C. M.; MEDEIROS, S. R.; MENDES, J. C.; LUDKA, I. P.; MOURA, J. C. Architecture of Late Orogenic Plutons in the Aracuaí-Ribeira Folded Belt, Southeast Brazil. Gondwana Research, v.5, n.2, p.381-399. 2002. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Parque Estadual da Pedra Azul (Privado) | UC de Proteção Integral | Parque |
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Proteção Indireta
Corredor Ecológico: | Corredor Central da Mata Atlântica |
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Reserva de Biosfera: | Reserva da Biosfera da Mata Atlântica |
Relatar: | |
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Situado no Corredor Central da Mata Atlântica, em uma das áreas de extrema importância para a conservação da biodiversidade para o hotspot da Mata Atlântica, o Parque Estadual de Pedra Azul, que é administrado pelo IDAF (Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo) teve seu instrumento de manejo elaborado dentro de um dos mais inovadores conceitos, o de formação de Corredores Ecológicos. Isto foi possível pela junção de esforços do Governo Federal e do Governo do Estado do Espírito Santo por intermédio do Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais ( PPG7) – Projeto Corredores Ecológicos. Neste contexto, o Plano de Manejo do Parque de Pedra Azul, constitui uma importante contribuição para o manejo dos recursos naturais, em uma região que encontra-se inserida na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. |
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Razoável |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse ilustra razoavelmente elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 1 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido, na área de trabalho, como um dos locais-tipo secundário, sendo a fonte de um ou mais parastratótipo, unidades litodêmicas, parátipo ou sintipo | 1 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 5 ou mais tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 4 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | A realização de amostragem ou de trabalho de campo é muito difícil de ser conseguida devido à existência de limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) | 1 |
Valor Científico | 190 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Existem reduzidas possibilidades de deterioração dos elementos geológicos secundários | 1 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso | 4 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 205 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Os elementos geológicos do local de interesse não apresentam possibilidade de deterioração por atividades antrópicas | 4 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com mais de 1000 habitantes por km2 | 4 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas do país, mostrando aspectos geológicos | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos comum nas várias regiões do país | 1 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 5 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 4 |
Valor Educativo | 355 | |||
Valor Turístico | 335 |
Classificação do sítio
Relevância: | Sítio da Geodiversidade Relevância Nacional |
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Valor Científico: | 190 |
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Valor Educativo: | 355 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 335 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 205 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a curto prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - Parque |
Justificativa: | Recomenda-se transformar em uma UC de Proteção Integral, pois abriga a Reserva Florestal de Pedra Azul, que foi criada pelo decreto 312, de 31 de outubro de 1960. A lei 4.503, de 2 de janeiro de 1991, transformou a reserva em Parque Estadual de Pedra Azul, com uma área de 1 240 hectares. O bioma predominante desta unidade de conservação brasileira é de floresta ombrófila densa antimontana. É um Parque estadual localizado no estado do Espírito Santo, no município de Domingos Martins, com altitude média de 1350 metros e possuí uma área de 1 240 hectares, apenas 5% do parque é aberto a visitação, e abriga a Pedra Azul e a Pedra das Flores e importantes afloramentos de monzogranito e gnaisse, cartões postais do estado, por causa de sua beleza espetacular, com respectivamente 1822 e 1909 metros, por passarem a maior parte do tempo encobertas pelas nuvens, ocorrendo um microclima super-úmido e frio em seu topo, fazendo com que muitas plantas, especialmente flores e orquídeas cresçam em seu topo (dai o nome). Trata-se de uma região com rica biodiversidade e diversas espécies endêmicas, tendo sido catalogados 182 espécies de aves, 51 espécies de bromélias, e 126 espécies de orquídeas.No parque existem muitas cobras, veados, macacos, preguiças algumas onças e muitas aves, com atenção para as Andorinhas de colar branco, que migram para região durante os meses de junho a julho, quando a temperatura na região fica na casa de 0 °C, elas fazem suas tocas e se reproduzem em cavernas, na Pedra Azul, a vegetação original é a mata atlântica, com árvores que chegam a 25 metros, a muitas bromélias, samambaias e orquídeas. No parque, ficam localizadas as nascentes dos rios Jucu Braço Norte e Braço Sul, que abastece 70% do consumo de água na Grande Vitória, além da existência de vários lagos, cachoeiras e piscinas naturais. |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Valter Salino Vieira |
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Email: | valter.vieira@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/4423534004739482 |