Visualizando
Mirante Vila de Nazaré
Cabo de Santo Agostinho -
PE , Lat.:
-8.351666451 Long.:
-34.944999695
Última alteração: 17/11/2021 16:54:20
Última alteração: 17/11/2021 16:54:20
Status: Consistido
Geossitio de Relevância Nacional
Valor Científico:
210
Valor Educativo:
300 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
315 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
205 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Mirante Vila de Nazaré |
---|---|
Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Geomorfologia |
Classificação temática secundária: | Petrologia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº com o Nº: | 111 |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Litoral Sul de Pernambuco - PE) |
Localização
Latitude: | -8.351666451 |
---|---|
Longitude: | -34.944999695 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | m |
Estado: | PE |
Município: | Cabo de Santo Agostinho |
Distrito: | Santo Agostinho |
Local: | |
Ponto de apoio mais próximo: | Vila de Gaibu |
Ponto de referência rodoviária: | Vila de Nazaré |
Acesso: | O geossítio Mirante Vila de Nazaré está localizado a 450 metros na direção este a partir da Vila de Nazaré, cujo caminho pode ser feito a pé, por trilha em boas condições de conservação. A Vila de Nazaré é um distrito do município de Cabo de Santo Agostinho. Está localizada a 20 km da sede municipal, cujo acesso é feito pela PE-60 e depois PE-28. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
---|
O geossítio Mirante Vila de Nazaré é o ponto de visão para E do promontório do Cabo de Santo Agostinho, com espetacular vista para o Oceano Atlântico. O mirante está assentado sobre o Granito do Cabo, onde ocorrem rochas de natureza granítica, equigranulares de textura média a grossa, de cor cinza a rósea, contendo minerais como feldspatos (ortoclásio e plagioclásio) e quartzo, além de pequenos cristais de anfibólio, biotita, opacos, alanita, apatita e zircão. O Granito do Cabo é um corpo de natureza hipoabissal (formado em baixa profundidade, nível crustal raso) de forma semicircular com cerca de 4 km2 de dimensão. Este granito tem idade 40Ar/39Ar de 102 milhões de anos (Nascimento et al., 2003; Nascimento & Souza 2009). Contudo, observa-se no local do miradouro um espesso manto de intemperismo, resultado das alterações sofridas pelo granito, notadamente de natureza geoquímica, devido ao clima úmido daquela região litorânea, que formou um argissolo de coloração vermelho-amarelo. Além disso, são encontrados neste geossítio, matacões (boulders) de tamanhos diversos, que são fragmentos do corpo granítico maior, também resultado do processo de intemperismo químico, cujas feições foram esculpidas por esfoliação esferoidal. De acordo com Sial (1976), Vandoros e Varelli (1976) e Sial et al. (1987), o Granito do Cabo está relacionado aos últimos estágios da separação dos continentes da América do Sul e África. Por isso a sua grande relevância científica e de registro de parte da história geológica da Terra. A geologia da região tem uma forte relação com a História, onde antigos textos já mencionavam coisas do tipo “uma aglomeração de outeiros mais ou menos escavados, uns de pedra, outros de barro, nos quais se notam grandes manchas de um avermelhado vivo, que se avista em grande distância…” (Abreu, 1976). Além disso, historiadores mencionam que em 26 de janeiro de 1500, cerca de três meses antes do feito histórico de Pedro Álvares Cabral que culminou com o Descobrimento do Brasil, Vicente Yañez Pinzón desembarcava no ponto mais ocidental do Estado de Pernambuco, ancorando na Baía de Suape, junto ao promontório do Cabo de Santo Agostinho (Guedes, 1975).Sobre o promontório granítico ainda foram construídos monumentos históricos usando as suas rochas (e de recifes de arenitos próximos dali), são eles: i) Igreja de Nossa Senhora de Nazaré (servia como referência aos navegantes no final do século XVI); ii) ruínas do Convento Carmelita (localizado junto a igreja e construído em 1692); iii) Capela Velha (construída provavelmente no século XIX) e iv) Casa do Faroleiro (construída na segunda metade do século XIX) (Branner, 1902; Guedes, 1975; Abreu, 1976; Nascimento & Souza 2009). Este geossítio faz parte da proposta do Geoparque Litoral Sul de Pernambuco (Nascimento et al., 2012), onde foi denominado de geossítio Vila de Nazaré. Devido à beleza paisagística que é observada dessa localidade, o geossítio foi renomeado para Mirante da Vila de Nazaré. |
Abstract |
---|
The Viewpoint Village of Nazareth geosite is the viewpoint to the E of the Cape of Saint Augustine promontory, with a spectacular view of the Atlantic Ocean. The lookout is located on the Cape Granite, where there are rocks of a granitic nature, equigranular with medium to coarse texture, gray to pink, containing minerals such as feldspar (orthoclase and plagioclase) and quartz, in addition to small crystals of amphibole, biotite , opaque, alanite, apatite and zircon. The Cape Granite is a body of a hypoabyssal nature (formed at low depth, shallow crustal level) of semicircular shape with about 4 km² in size. This granite has an age of 40Ar/39Ar of 102 million years (Nascimento et al., 2003; Nascimento & Souza 2009). However, there is a thick layer of weathering at the viewpoint, resulting from the changes undergone by the granite, notably of a geochemical nature, due to the humid climate of that coastal region, which formed a red-yellow argisol. In addition, boulders of different sizes are found in this geosite, which are fragments of the larger granitic body, also a result of the chemical weathering process, whose features were sculpted by spheroidal exfoliation. According to Sial (1976), Vandoros and Varelli (1976) and Sial et al. (1987), the Cape Granite is related to the last stages of the separation of the continents of South America and Africa. Hence its great scientific and recording relevance of part of the Earth's geological history. The geology of the region has a strong relationship with History, where ancient texts already mentioned things like “an agglomeration of more or less excavated hillocks, some of stone, others of clay, in which there are large stains of a bright reddish color, which can be seen at a great distance…” (Abreu, 1976). In addition, historians mention that on January 26, 1500, about three months before Pedro Álvares Cabral historic feat that culminated in the Discovery of Brazil, Vicente Yañez Pinzón disembarked at the westernmost point of the State of Pernambuco, anchoring in Suape Bay, next to Cape of Saint Augustine promontory (Guedes, 1975). On the granitic promontory, historical monuments were built using its rocks (and sandstone reefs nearby), they are: i) Church of Nossa Senhora de Nazaré (serving as a reference to navigators in the late 16th century); ii) ruins of the Carmelite Convent (located next to the church and built in 1692); iii) Old Chapel (built probably in the 19th century) and iv) Lighthouse Keeper (built in the second half of the 19th century) (Branner, 1902; Guedes, 1975; Abreu, 1976; Nascimento & Souza 2009). This geosite is part of the proposal for the South Coast Geopark of Pernambuco (Nascimento et al., 2012), where it was called the Village of Nazareth geosite . Due to the scenic beauty that is observed in this location, the geosite was renamed Village of Nazareth Viewpoint. |
Autores e coautores |
---|
Marcos Antônio Leite do Nascimento – UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte Rogério Valença Ferreira – Serviço Geológico do Brasil - CPRM Wilson Wildner – Serviço Geológico do Brasil - CPRM |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
---|
|
Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
---|
Cretáceo |
Ambiente Dominante: |
---|
|
Tipo de Unidade: | Unidade Litodêmica |
---|---|
Nome: | Suíte Ipojuca |
Outros: | |
Rocha Predominante: | Granito |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Paleontológico
Local de ocorrência |
---|
|
Ramos da Paleontologia: |
---|
|
Taxons conhecidos: |
---|
|
Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
---|
|
Ambientes: |
---|
Tipos de Ambientes: |
---|
|
Descontinuidades Estratigráficas: |
---|
Rochas Ígneas
Categoria: | Plutônica - Stock |
---|
Aspectos Texturais: |
---|
|
Estruturas: |
---|
|
Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
---|
|
Estruturas: |
---|
|
Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
---|
Regime Tectônico: |
---|
Estruturas Lineares: |
---|
|
Estruturas Planas: |
---|
|
Feições de Relevo
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
---|
|
Interesse associado |
---|
|
Pela sua possível utilização |
---|
|
Observações
Observações Gerais |
---|
Bibliografia |
---|
ABREU, J.C. 1976. O Descobrimento do Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília, INL, 149 p. ALMEIDA, F.F.M.; HASUI, Y; BRITO NEVES, B.B.; FUCK, R.A. 1977. Províncias estruturais brasileiras. In: SBG/Núcleo Nordeste, Simp. Geol. NE, 8, Campina Grande, Atas, 363-391. AMARAL, A.J.R. & MENOR, E.A. 1979. A seqüência vulcano-sedimentar cretácea da região de Suape (PE): interpretação faciológica e considerações metalogenéticas. In: SBG/Núcleo Nordeste, Simp. Geol. NE, 9, Natal, Atas, 251-269. BORBA, G.S. 1975. Rochas vulcânicas da faixa costeira sul de Pernambuco. “Aspectos petrográficos e geoquímicos”. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 134p. BRANNER, J.C. 1902. Geology of the Northeast Coast of Brazil. Geological Society of America Bulletin, 13: 41-98. COSTA, A.C. & MELLO, A.A. 1978. Região do Cabo Santo Agostinho, Pernambuco. Excursão N* 07. In: SBG/Núcleo Nordeste, Cong. Bras. Geol., 30, Recife, Roteiro de Excursão, 121-128. CRUZ, L.R. 2002. Mapeamento geológico da região de Cabo (PE), Sub-Bacia de Pernambuco. Departamento de Geologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Relatório de Graduação, Curso de Geologia, 74p. GOMES, H.A. 2001. Geologia e recursos minerais do Estado de Pernambuco. Mapa Geológico do Estado de Pernambuco, Escala 1:500.000, CPRM/DIEDIG/DEPAT, 198p. ilust., mapas. GUEDES, M.J. 1975. "As primeiras expedições de reconhecimento da costa brasileira". História Naval Brasileira, Tomo I, V.1, Cap. 4. Rio de Janeiro, Ministério da Marinha, 346 p. GUIMARÃES, T. O. 2013. Geoconservação: mapeamento, descrição e propostas de divulgação de trilhas geoturísticas no Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti, Cabo de Santo Agostinho-PE, Brasil. Dissertação de Mestrado - Programa de Pós-Graduação em Geociências da UFPE. Recife/PE. 154 p GUIMARÃES, T. O. 2016. Patrimônio geológico e estratégias de geoconservação: popularização das geociências e desenvolvimento territorial sustentável para o Litoral Sul de Pernambuco (Brasil). Tese de Doutorado - Programa de Pós-Graduação em Geociências da UFPE. Recife/Pe. 406p. IBGE. 1995. Mapa Geomorfológico do Brasil (escala 1:5.000.000), IBGE, Rio de Janeiro LIMA FILHO, M.F. & SZATMARI, P. 2002. Ar-Ar geochronology of volcanic rocks of the Cabo Magmatic Province (CMP) – Pernambuco Basin. In: SBG/Núcleo Norte, Simp. sobre vulcan. e amb. Assoc., 2, Belém, Resumo, 59-59. NASCIMENTO, M.A.L. 2003. Geologia, geocronologia, geoquímica e petrogênese das rochas ígneas cretácicas da Província Magmática do Cabo e suas relações com as unidades sedimentares da Bacia de Pernambuco (NE do Brasil). Tese de Doutorado, Pós Graduação em Geodinâmica e Geofísica, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 235p. NASCIMENTO, M.A.L.; VASCONCELOS, P.M.P; SOUZA, Z.S.; JARDIM DE SÁ, E.F.; CCARMO, I.O.; THIEDE, D. 2003. 40Ar-39Ar geochronology of the Cabo Magmatic Province, Pernambuco Basin, NE Brazil. In.: South American Symposium On Isotope Geology, 4., Salvador, Short papers, 624-628. NASCIMENTO, M.A.L.; SOUZA, Z.S.; LIMA FILHO, M.F.; JARDIM DE SÁ, E.F.; CRUZ, L.R.; FRUTUOSO Jr., L.J.; ALMEIDA, C.B.; ANTUNES, A.F.; ALVES DA SILVA, F.C.; GUEDES, I.M.G. 2004a. Relações estratigráficas da Província Magmática do Cabo, Bacia de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Estudos Geológicos, 14: 3-19. NASCIMENTO, M.A.L.; VASCONCELOS, P.M.; SOUZA, Z.S.; CARMO, I.O. 2004b. Estratigrafia geocronológica 40Ar/39Ar do Granito do Cabo e rochas associadas, Bacia de Pernambuco, Nordeste do Brasil. In: SBG/Núcleo NE, Cong. Bras. Geol., 42, Araxá/MG, em CD-Rom. NASCIMENTO, M.A.L & SOUZA, Z.S. 2009. Granito do Cabo de Santo Agostinho, PE: uma rara ocorrência de granito cretáceo no Brasil. Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. In: Winge, M.; Schobbenhaus, C.; Souza, C.R.G; Fernandes, A.C.S.; Queiroz, E.T.; Berbert-Born, M.; Campos, D.A. (eds). Brasília: CPRM, v. 2, 225-236. NASCIMENTO, M. A. L; FERREIRA, R. V; WILDNER, W. 2012. Geoparque Litoral Sul de Pernambuco (PE): proposta. In: Geoparques do Brasil: propostas. Organizadores: Carlos Schobbenhaus e Cássio Roberto da Silva. Rio de Janeiro: CPRM, v. 1, 647-686. SIAL, A.N. 1976. The post-Paleozoic volcanism of north-east Brazil and its tectonic significance. Anais da Academia Brasileira de Ciências., 48: 299-311. SIAL, A.N.; LONG, L.E.; BORBA, G.S. 1987. Field trip guide excursion: cretaceous magmatic province of Cabo, Pernambuco, northeastern Brazil. Revista Brasileira de Geociências, 17: 667-673. VANDOROS, P.; VALARELLI, J.V. 1976. Geologia da região do Cabo de Santo Agostinho, PE. In: SBG/Núcleo Minas Gerais, Cong. Bras. Geol., 29, Ouro Preto, Res. Comum., p. 19-19. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
---|---|---|---|
Proteção Indireta
Relatar: | |
---|---|
O geossítio Mirante da Vila de Nazaré está inserido na área do Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcati, parque de tombamento histórico, criado pelo Decreto Estadual nº 5.554, de 06 de fevereiro de 1979, totalizando uma área de 270 hectares, localizado no município de Cabo de Santo Agostinho. Por estar dentro de uma área protegida, o geossítio conta com resguardo amparado por legislação vigente e ao mesmo tempo em consonância com os preceitos de criação de um geoparque: promover a gestão territorial com o desenvolvimento sustentável. Numa área de tombamento histórico, a ocupação do território e as atividades econômicas são permitidos, diferente de outras categorias de áreas de proteção, a exemplo dos parques nacionais, cuja proteção é integral, desde que sejam compatíveis com algumas limitações impostas e plano de manejo. |
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
---|---|---|---|---|
Público / |
Area Rural |
---|
|
Area Urbana |
---|
|
Fragilidade |
---|
Razoável |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
---|
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é um bom exemplo para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido, na área de trabalho, como um dos locais-tipo secundário, sendo a fonte de um ou mais parastratótipo, unidades litodêmicas, parátipo ou sintipo | 1 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | O local de interesse não está muito bem preservado, mas os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) ainda estão preservados | 2 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
Valor Científico | 210 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos elementos geológicos secundários | 2 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal, mas sem controle de acesso | 2 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 500 m de uma estrada asfaltada | 3 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com 250-1000 habitantes por km2 | 3 |
Risco de Degradação | 205 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica | 3 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 500 m de uma estrada asfaltada | 3 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com 250-1000 habitantes por km2 | 3 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse ocasionalmente usado em campanhas turísticas do país, mostrando aspectos geológicos | 3 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no país | 4 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados nas escolas de ensino secundário | 2 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | O público necessita de algum conhecimento geológico para entender os elementos geológicos que ocorrem no sítio | 3 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 5 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 4 |
Valor Educativo | 300 | |||
Valor Turístico | 315 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Nacional |
---|
Valor Científico: | 210 |
---|---|
Valor Educativo: | 300 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 315 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 205 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
---|---|
Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | Não se aplica - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Rogerio Valença Ferreira |
---|---|
Email: | rogerio.ferreira@sgb.gov.br |
Profissão: | Geógrafo - Geomorfólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/0590186072856764 |