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O Frade e a Freira
Vargem Alta -
ES , Lat.:
-20.868165970 Long.:
-40.993736267
Última alteração: 19/07/2021 17:27:47
Última alteração: 19/07/2021 17:27:47
Status: Consistido
Geossitio de Relevância Nacional
Valor Científico:
245
Valor Educativo:
295 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
265 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
165 (Risco Baixo)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | O Frade e a Freira |
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Título Representativo: | Uma estória de amor proibido |
Classificação temática principal: | Geomorfologia |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | -20.868165970 |
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Longitude: | -40.993736267 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 684 m (Frade) m |
Estado: | ES |
Município: | Vargem Alta |
Distrito: | Jaciguá |
Local: | Monumento Natural o Frade e a Freira |
Ponto de apoio mais próximo: | Chalés do Frade |
Ponto de referência rodoviária: | Restaurante Frade (BR101) |
Acesso: | Após a entrada da cidade de Rio Novo do Sul na BR-101, sentido Rio de Janeiro, próximo ao trevo da BR-101 com a BR-482, em frente ao Restaurante Frade (cerca de 7 km) seguir por estrada não pavimentada sem identificação (cerca de 3 km). |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O Monumento Natural O Frade e a Freira (MONAFF), municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta, Rio Novo do Sul e Itapemirim, no sul do estado do Espírito Santo (ES), está situado a aproximadamente 125 km da cidade de Vitória e a 10 km da cidade de Rio Novo do Sul, ocupando área de 861,4 ha. Tombado como Monumento Natural em 1986 e instituído como tal em 2007 em propriedades particulares, é gerenciado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Tem grande identidade cultural local e foi assim denominado por apresentar em seus contornos a figura de um frade e de uma freira com a cabeça coberta pelo véu, frente a frente. Segundo a lenda, os dois se conheceram na catequização de índios dessa região, centenas de anos atrás, e devido ao sacrifício por não se entregarem ao forte amor, foram transformados em pedra por Deus para que pudessem ficar próximos. Está inserido, predominantemente, na Região Turística Montanhas Capixabas que tem forte influência de tradições culturais alemãs, italianas, austríacas, pomeranas e polonesas, intenso agroturismo e numerosos atrativos naturais (serras e cachoeiras). A Pedra do Frade e a Pedra da Freira são facilmente visíveis da BR-101 a partir da qual são acessadas por rodovia não-pavimentada com tráfego intermitente e trilha com baixo nível de dificuldade que leva ao “costão” de onde são avistados, além das três principais elevações, o litoral a leste e a Pedra do Itabira a noroeste, chegando-se ao topo somente por “escalaminhada” e degraus de ferro na subida e rapel na descida. As principais elevações do MONAFF são a Pedra do Frade com altitude de 684 m, sendo seu ponto culminante, e a Pedra da Freira com altitude de 615 m, além da Pedra Santa Maria com altitude de 683 m. O MONAFF se situa no Domínio Morfoclimático Mares de Morros (áreas mamemolares tropicais atlânticas florestadas), e no Domínio Morfoestrutural Cinturões Móveis Neoproterozoicos (Faixa de Dobramentos Remobilizados), na Região Geomorfológica Serra da Mantiqueira Setentrional (Planaltos da Mantiqueira Setentrional) e Unidade Geomorfológica Morros e Montanhas do Centro-Sul Capixaba (Maciços do Caparaó/Caparaó II) com Modelado de Relevo de Dissecação Estrutural e feições de topo aguçado. O MONAFF situa-se geologicamente na Província Estrutural Mantiqueira, em sua porção norte representada pelo Orógeno Araçuaí-Rio Doce, Supersuíte Espírito Santo, Suíte Rio Novo do Sul, que corresponde a um maciço plutônico zonado tardi a pós-colisional (ou pós-orogênico tipo I) do Cambriano com forma elíptica e alongada com direção E-NE/W-SW aonde ocorrem Granodiorito, Granito, Monzogranito, Diorito, além de Zona Agmática (Unidade Córrego Santa Helena) predominante no MONAFF (granodiorito com muitos veios pegmatíticos), no qual ocorrem muito subordinadamente kinzigitos do Neoproterozoico. |
Abstract |
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The Natural Monument O Frade and Freira (MONAFF), municipalities of Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta, Rio Novo do Sul and Itapemirim, in the south of the state of Espírito Santo (ES), are located approximately 125 km from the city of Vitória and 10 km from the city of Rio Novo do Sul, occupying an area of 861.4 ha. Listed as a Natural Monument in 1986 and instituted as such in 2007 on private properties, it is managed by the State Institute for the Environment and Water Resources. It has a great local cultural identity and was named for its contours featuring the figure of a friar and a nun with their heads covered by a veil, facing each other. According to legend, the two met in the catechization of Indians in this region, hundreds of years ago, and due to the sacrifice for not giving themselves up to strong love, they were turned into stone by God so that they could be close. It is predominantly inserted in the Capixaba Mountains Tourist Region, which is strongly influenced by German, Italian, Austrian, Pomeranian and Polish cultural traditions, intense agrotourism and numerous natural attractions (mountains and waterfalls). Pedra do Frade and Pedra da Freira are easily visible from the BR-101 from which they are accessed by an unpaved road with intermittent traffic and a trail with a low level of difficulty that leads to the “coast” from which they are seen, in addition to the three main elevations, the coast to the east and Pedra do Itabira to the northwest, reaching the top only by “climbing” and iron steps on the way up and rappelling on the way down. The main elevations of MONAFF are Pedra do Frade with an altitude of 684 m, its culminating point, and Pedra da Freira with an altitude of 615 m, in addition to Pedra Santa Maria with an altitude of 683 m. The MONAFF is situated in the Morphoclimatic Domain Mares de Morros (Atlantic forested tropical mamemolar areas), and in the Neoproterozoic Mobile Belts (Remobilized Fold Belt), in the Serra da Mantiqueira Norte Geomorphological Region (Northern Highlands) and Geographic Unit and Mountains of the Center-South Capixaba (Caparaó / Caparaó II massifs) with Structural Dissection Relief Modeling and sharp top features. The MONAFF is located geologically in the Mantiqueira Structural Province, in its northern portion represented by the Araçuaí-Rio Doce Orogen, Supersuíte Espírito Santo, Rio Novo do Sul Suite, which corresponds to a plutonic mass zoned late to post-collisional (or post-orogenic) type I) Cambrian with elliptical and elongated shape with E-NE/W-SW direction where Granodiorite, Granite, Monzogranite, Diorite occur, as well as Agmatic Zone (Córrego Santa Helena Unit) predominant in MONAFF (granodiorite with many pegmatitic veins), in which kinzigites of the Neoproterozoico occur very subordinately. |
Autores e coautores |
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Ariadne Marra de Souza - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Paulo de Tarso Ferro de Oliveira Fortes - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Valter Salino Vieira - CPRM/Serviço Geológico do Brasil/SUREG-BH Michael Girarde da Costa - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Leticia Souza Quinelato - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Guilherme Carneiro de Assis - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Loruama Geovanna Guedes Vardiero - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | |
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Nome: | |
Outros: | |
Rocha Predominante: | |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Plutônica - Stock |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: Regional (dinamotermal) |
Facie Metamorfismo: Granulito |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: | Rúptil |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR9a - Domos em estrutura elevada | |
FR11g - Pico ou Cume |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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O Monumento Natural O Frade a Freira (MONAFF) tem como principais elevações a Pedra do Frade com altitude de 684 m, sendo seu ponto culminante, e a Pedra da Freira com altitude de 615 m, além da Pedra Santa Maria com altitude de 683 m. O MONAFF se situa no Domínio Morfoclimático Mares de Morros (áreas mamemolares tropicais atlânticas florestadas) (Ab’Saber, 1970), e na Unidade de Relevo Serras e Planaltos do Leste e Sudeste (Ab’Saber, 1970; IBGE, 2006) ou ainda no Domínio Morfoestrutural Cinturões Móveis Neoproterozoicos, Subdomínio Faixas de Dobramentos Sudeste/Sul, na Região Geomorfológica Serra da Mantiqueira e Unidade Geomorfológica Serra do Caparaó (IBGE, 2012) e nas antigas Zona Fisiográfica Serrana do Sul (IBGE, 1960) e Microrregião Homogênea Vertente Oriental do Caparaó (IBGE, 1968), ou ainda na Morfoestrutura Faixa de Dobramentos Remobilizados, Região Geomorfológica Planaltos da Mantiqueira Setentrional e Unidade Geomorfológica Maciços do Caparaó/Caparaó II, com Modelado de Relevo de Dissecação Homogênea com feições de topo do relevo convexas (Dc) (IJSN, 2012). O Domínio Morfoclimático Mares de Morros é caracterizado por extensos campos de “pães de açúcar” e mamelonização (morros arredondados) nas regiões intermontanas, com ocorrência ao longo da Costa Atlântica do Brasil, dos estados da Paraíba ao Rio Grande do Sul e abrangência de diversas zonas climáticas (Ab’Saber, 1970). A Unidade de Relevo Serras e Planaltos do Leste e Sudeste abrange os estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, é composta por serras, planaltos, chapadas, patamares e depressões e faz parte do Planalto Atlântico, por sua vez inserido no Planalto Brasileiro (IBGE, 2006). As Zonas Fisiográficas foram delimitadas com base nos aspectos naturais e na posição geográfica e considerando também os aspectos socioeconômicos, visando ao agrupamento de dados estatísticos municipais, em unidades espaciais de dimensão mais reduzida que as das Unidades da Federação e foram substituídas pelas Microrregiões Homogêneas, definidas com base na combinação de fatores físicos, sociais e econômicos como o espaço homogêneo organizado em torno da produção (IBGE, 2002). O Domínio Morfoestrutural Cinturões Móveis Neoproterozoicos tem sua geomorfologia fortemente associada à natureza das rochas e às a estruturas geológicas, caracterizadas por terrenos dobrados e falhados, compostos por rochas metamórficas e magmáticas plutônicas, os quais sob condições climáticas variáveis ao longo do tempo geológico originaram diversos tipos de relevo que compreendem extensas áreas representadas no Domínio Morfoestrutural Cinturão Móvel Neoproterozoico do Sudeste-Sul por planaltos (Centro-Sul Mineiro, de Paranapiacaba, de Poços de Caldas, do Alto Rio Grande, dos Campos das Vertentes, dos Rios Jequitinhonha/Mucuri e Rebaixado de Canguçu), alinhamentos serranos (serras da Canastra, do Mar, da Mantiqueira/Caparaó e Itaiaia, do Espinhaço Meridional, do Leste Catarinense e do Quadrilátero Ferrífero), patamares (dos Rios Jequitinhonha/Mucuri) e depressões interplanálticas (do Rio Doce, do Rio Paraíba do Sul e dos Rios Jequitinhonha/Pardo) (IBGE, 2006, 2012). A Morfoestrutura Faixa de Dobramentos Remobilizados é caracterizada por forte controle estrutural na atual morfologia, a Região Geomorfológica Planaltos da Mantiqueira Setentrional tem aspecto montanhoso fortemente dissecado com variação de altitudes relacionadas à atuação erosiva de rios facilitada por fraquezas litológicas e estruturais, a Unidade Geomorfológica Maciços do Caparaó/Caparaó II apresenta modelado de relevo intensamente dissecado com altitudes médias em torno de 600 m, grandes elevações maciças, algumas superiores a 2.000 metros de altitude, resultado da conjugação da influência de eventos tectônicos e de climas predominantemente úmidos que caracterizam Modelado de Relevo de Dissecação Homogênea com feições de topo do relevo convexas (Dc) (IJSN, 2012). O MONAFF está situado geologicamente na Província Estrutural Mantiqueira (Almeida et al., 1981), mais especificamente em sua porção norte representada pelo Orógeno Araçuaí-Rio Doce (Delgado et al., 2003), onde ocorrem: - rochas metamórficas de médio a alto grau derivadas de rochas sedimentares (A), rochas metamórficas derivadas de rochas magmáticas plutônicas predominantemente félsicas a intermediárias pré a sin-colisionais (B) e rochas magmáticas plutônicas predominantemente félsicas a intermediárias sin a tardi-colisionais derivadas de fusão de rochas metassedimentares (C) do Neoproterozoico/Ediacarano (635 Ma-541 Ma), e rochas magmáticas plutônicas predominantemente félsicas a intermediárias tardi a pós-colisionais do Paleozoico/Cambriano (541 Ma-485,4 Ma) (Delgado et al, 2003); - respectivamente, paragnaisses com granada, biotita, cordierita e sillimanita (e intercalações de quartzitos, mármores, rochas calcissilicáticas, anfibolitos e granulitos) (A), ortognaisses graníticos a tonalíticos (B) e granitoides com granada, cordierita e sillimanita neoproterozoicos (C); e granitos, monzogranitos, granodioritos, tonalitos e charnockitos com dioritos, gabros e noritos subordinados (D) (Vieira & Menezes, 2015); - Supersuite Espírito Santo/Suite Rio Novo do Sul (ϵƔ5esrn): corresponde ao Complexo Intrusivo de Rio Novo do Sul (Campos & Mendes, 1987), onde prepredominam granodioritos homogêneos e com grande quantidade de diques graníticos e veios quartzo-feldspáticos com orientação e formas variadas (Mendes, 1993) ou Maciço Rio Novo do Sul que tem forma irregular com aproximadamente 25 km2, e inclui as montanhas do Frade e da Freira, com predomínio de rochas granodioríticas com textura inequigranular, granulação média a fina e veios pegmatoides próximo ao contato com as rochas encaixantes gerando estrutura agmática (Fébolli, 1993), sebdo que no MONAFF ocorre granodiorito com muitos veios pegmatíticos (Zona Agmática) situado na Unidade Córrego Santa Helena (ϵƔ5esrnag). |
Bibliografia |
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AB'SABER, A.N (1970) Províncias geológicas e domínios morfoclimáticos no Brasil. Geomorfologia (20): 1-26. CAMPOS, C.P.; MENDES, J.C. (1987) Contribuição à Geologia e Petrografia do Complexo Intrusivo de Rio Novo do Sul. I Simpósio regional de Geologia do RJ-ES. Anais, v. I.: p. 09-119. DELGADO, I.M.; SOUZA, J.D.; SILVA, L.C.; FILHO, N.C.S.; SANTOS, R.A.; PEDREIRA, A.J.; GUIMARÃES, J.T.; ANGELIN, L.A.A.; VASCONCELOS, A.M.; LAPORINA, P.G., FILHO, J.V.L.; VALENTE, C.R.; PERROTTA, M.M.; HEINECK, C.A. (2003) Geotectônica do Escudo Atlântico. IN: Geologia, Tectônica e Recursos Minerais do Brasil, BIZZI, L.A.; SCHOBBENHAUS, C.; VIDOTTI, R.M.; GONÇALVES, J.H. (eds.), Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). FÉBOLI, W.L. (1993) Piúma, Folha SE-24-Y-C-VI: escala 1:100.000, Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Departamento da Produção Mineral-Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (DNPM-CPRM). IBGE (1960) Mapa 2 - Divisão Regional do Brasil - Zonas Fisiográficas, Dados Geoespaciais em formato vetorial. IN: Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas, 2017, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE (1968) Mapa 2 - Divisão Regional do Brasil - Microrregiões Homogêneas, Dados Geoespaciais em formato vetorial. IN: Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas, 2017, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE (1978) Carta do Brasil, Escala 1:50.000, Castelo, Folha SF-24-V-A- V-2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE (2002) Divisão Territorial Brasileira. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE (2006) Mapa de Unidades de Relevo do Brasil. Escala 1:5.000.000, 2a. Edição. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE (2012) Mapa de Unidades de Relevo do Brasil. Escala 1:5.000.000, Dados Geoespaciais em formato vetorial. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IJSN (2012) Mapeamento geomorfológico do estado do Espírito Santo. Nota Técnica 28. Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). MENDES, J.C. (1993) Geologia e petrologia da intrusão do Rio Novo do Sul – ES. Anuário do Instituto de Geociências, UFRJ, v. 16: 102-103 (Resumos das teses de Doutorado). VIEIRA, V.S. (2018) Mapa geológico do Estado do Espírito Santo: escala 1:400.000. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). VIEIRA, V.S.; MENEZES, R.G. (2015) Geologia e Recursos Minerais do Estado Espírito Santo - Texto Explicativo dos Mapas Geológico e de Recursos Minerais do Estado do Espírito Santo. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Monumento Natural O Frade e a Freira (Estadual) | UC de Proteção Integral | Monumento Natural |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Privado |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Baixa |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é um bom exemplo para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido, na área de trabalho, como local-tipo secundário, sendo a fonte de um parastratótipo, unidade litodêmica ou de um parátipo | 2 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 1 ou 2 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 1 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
Valor Científico | 245 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos elementos geológicos secundários | 2 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal, mas sem controle de acesso | 2 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse sem acesso direto por estrada mas situado a menos de 1 km de uma estrada acessível por veículos | 1 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com 100-250 habitantes por km2 | 2 |
Risco de Degradação | 165 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica | 3 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse sem acesso direto por estrada, mas situado a menos de 1 km de uma estrada acessível por veículo | 1 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com 100-250 habitantes por km2 | 2 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas locais, mostrando aspectos geológicos | 2 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no estado | 3 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 2 tipos de elementos da geodiversidade | 2 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH idêntico ao se verifica no estado | 2 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 20 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 1 |
Valor Educativo | 295 | |||
Valor Turístico | 265 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Nacional |
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Valor Científico: | 245 |
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Valor Educativo: | 295 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 265 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 165 (Risco Baixo) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: | Situado em propriedade privada com pouca fiscalização pelo órgão ambiental |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Ariadne Marra de Souza |
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Email: | ariadne.souza@ufes.br |
Profissão: | Geóloga, Professora Universitária |
Instituição: | UFES - Universidade Federal do Espírito Santo |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/6881579127412977 |