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Arenito fossilífero de Oiti, Bacia do Parnaíba_PI
Pimenteiras -
PI , Lat.:
-6.275833130 Long.:
-41.522499084
Última alteração: 06/01/2022 23:53:41
Última alteração: 06/01/2022 23:53:41
Status: Em análise
Geossitio de Relevância Internacional
Valor Científico:
360
Valor Educativo:
235 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
165 (Relevância Regional/Local)
Risco de Degradação:
245 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Arenito fossilífero de Oiti, Bacia do Parnaíba_PI |
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Título Representativo: | Registro de um mar devoniano no Nordeste do Brasil |
Classificação temática principal: | Paleontologia |
Classificação temática secundária: | Ambientes marinho |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº com o Nº: | 051 |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | -6.275833130 |
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Longitude: | -41.522499084 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 254 m m |
Estado: | PI |
Município: | Pimenteiras |
Distrito: | Oiti |
Local: | Oiti |
Ponto de apoio mais próximo: | Pimenteiras_PI |
Ponto de referência rodoviária: | A área fica a 4 km do entroncamento da PI-120 com estrada de terra e 32 km de Valença_PI |
Acesso: | o sítio está localizado a sudoeste da sede municipal de Pimenteiras_PI, acessado a partir de uma estrada de terra que une o povoado de Oiti à rodovia Valença do Piauí - Pimenteiras (PI-120), há 4 km do entroncamento com estrada de terra, trecho onde a presença mais significativas dos macrofósseis pode ser vista e mapeada, bem como no leito do rio Banguê. O sítio tem uma proposta de polígono de proteção, elaborada por Luiza Corral Martins de Oliveira Ponciano datada de 22.01.2013, com as seguintes coordenadas para os vértices (V): V1 lat 6°15’48’’S/long 41°31’54’’W; V2 - lat 6°15’51’’S/long 41°30’28’’W; V3 - lat 6°17’36’’S/long 41°30’32’’W; V4 - lat 6°17’38’’S/long 41°31’55’’W. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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Arenitos fossilíferos da Formação Cabeças afloram na localidade Oiti, município de Pimenteiras, PI, depositados em ambiente flúvio-deltaco. A Formação Cabeças aparece na literatura desde Plummer (1948) e Caster (1948), com seção-tipo definida por Plummer (1948) aflorante em corte da rodovia entre as cidades de Oeiras, Picos e Valença do Piauí. O conteúdo fossilífero está representado por fósseis de invertebrados marinhos, encontrados em camadas delgadas, centimétricas, onde predominantemente fósseis de braquiópodes encontram-se associados a outras espécies marinhas de biválvios, gastrópodes, tantaculitídeos, trilobitas, crinoides e fragmentos de plantas continentais. Os diversos táxons identificados apresentam idades do Devoniano médio, período da maior transgressão marinha que inundou as bacias paleozoicas brasileiras, onde são encontrados em bom estado de preservação o que confere a este afloramento uma representatividade e qualidade de registro fóssil excelente. Estes depósitos assumem uma importância maior por constituírem-se dos chamados organismos pioneiros na colonização do assoalho oceânico. Para além do afloramento de Oiti, como sítio principal, tem-se cerca de outros cinco sítios ao longo da rodovia PI-120 que liga os município de Valença - Pimenteiras ao povoado de Oiti. Os arenitos fossilíferos são do tipo micáceo, textura fina com intercalações de siltitos e arenitos conglomeráticos com estratificação cruzada e climbing ripples. Segundo Ponciano et al., (2014), uma desaceleração de correntes de turbidez ao atingirem um paleoambiente marinho raso em sistema flúvio-deltaico de inundações está na base da gênese para essas concentrações fossilíferas. Ponciano et al., (2013) cita outros afloramentos no intervalo fossilífero do Membro Passagem no Km 305 da BR-316 (município de Picos-PI), no povoado Barreiro Branco (município de Sussuapara-PI) e na serra de Pedro II (município de Pedro II -PI) e estima uma extensão do nível fossilífero em torno de 400 Km. A importância do sítio, classificado como do tipo geológico/paleobiológico, é significativa a ponto de ser utilizado como marco estratigráfico para o desenvolvimento de uma estratigrafia de sequência para a bacia do Parnaíba. Como base para essa importância do sítio, podem ser citados a maior concentração e melhor qualidade do registro fossilífero, raridade do sítio diante do fato da existência de apenas outras três localidades conhecidas com fósseis da mesma unidade litoestratigráfica com tafocenoses distintas. Foi a partir dos fósseis coletados por Price (1948) que Caster (1948) se refere ao registro de rochas devonianas na Bacia do Parnaíba. Outra importância histórica do sítio deve-se à sua contribuição para a elucidação das relações paleobiogeográficas bem como para a paleogeografia do supercontinente Gondwana ocidental. Para além disso, a fauna marinha da Formação Cabeças reveste-se de significativa importância, pela localização intermediária da Bacia do Parnaíba em relação às bacias do Amazonas e Paraná, nos estudos paleobiogeográficos do Brasil. |
Abstract |
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Fossil sandstones from the Cabeças Formation outcrop in the Oiti locality, municipality of Pimenteiras, PI, deposited in a fluvio-deltaco environment. The Cabeças Formation appears in the literature since Plummer (1948) and Caster (1948), with a type-section defined by Plummer (1948) outcropping in a section of the highway between the cities of Oeiras, Picos and Valença do Piauí. The fossiliferous content is represented by fossils of marine invertebrates, found in thin layers, centimetric, where predominantly brachiopod fossils are found associated with other marine species of bivalves, gastropods, tantaculitids, trilobites, crinoids and continental plant fragments. The different taxa identified show Middle Devonian ages, period of the greatest marine transgression that flooded the Brazilian Paleozoic basins, where they are found in a good state of preservation, which gives this outcrop an excellent representation and quality of fossil record. These deposits assume greater importance as they constitute the so-called pioneer organisms in the colonization of the ocean floor. In addition to the outcrop of Oiti, as the main site, there are about five other sites along the PI-120 highway that connects the municipality of Valença - Pimenteiras to the village of Oiti. The fossiliferous sandstones are of the micaceous type, fine textured with intercalations of siltstones and conglomeratic sandstones with cross-bedding and climbing ripples. According to Ponciano et al., (2014), a deceleration of turbidity currents when they reach a shallow marine paleoenvironment in a fluvio-deltaic flood system is at the base of the genesis for these fossiliferous concentrations. Ponciano et al., (2013) mentions other outcrops in the fossiliferous interval of the Passagem Member at Km 305 of the BR-316 (municipality of Picos-PI), in the Barreiro Branco village (municipality of Sussuapara-PI) and in the Serra de Pedro II ( municipality of Pedro II -PI) and estimates an extension of the fossiliferous level around 400 km. The importance of the site, classified as geological/paleobiological type, is significant to the point of being used as a stratigraphic framework for the development of a sequence stratigraphy for the Parnaíba basin. As a basis for this importance of the site, the greater concentration and better quality of the fossil record can be cited, a rarity of the site given the fact that there are only three other known locations with fossils from the same lithostratigraphic unit with distinct taphocenosis. It was from the fossils collected by Price (1948) that Caster (1948) referred to the record of Devonian rocks in the Parnaíba Basin. Another historical importance of the site is due to its contribution to the elucidation of paleobiogeographic relationships as well as to the paleogeography of the western Gondwana supercontinent. Furthermore, the marine fauna of the Cabeças Formation is of significant importance, due to the intermediate location of the Parnaíba Basin in relation to the Amazon and Paraná basins, in paleobiogeographic studies in Brazil. |
Autores e coautores |
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José Sidiney Barros - Serviço Geológico do Brasil - SGB/CPRM LUIZA CORRAL MARTINS DE OLIVEIRA PONCIANO - IGEO/UFRJ Antonio Carlos Sequeira Fernandes, Museu NacionaL/UFRJ Deusana Maria da Costa Machado, Unirio Aline Rocha de Souza, Unirio |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Devoniano médio |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Membro Passagem da Formação Cabeças |
Outros: | Arenitos conglomeráticos |
Rocha Predominante: | Arenito micáceo |
Rocha Subordinada: | Siltito |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Afloramento arenítico micáceo, textura muito fina a fina, de coloração variegada com intercalações de siltito e arenito conglomerático, associados a clinoformas sigmoidais com estratificação cruzada hummocky. O afloramento tem uma extensão de cerda de 16 a 20 km² em camadas centimétricas. Devido a sua importância paleontológica, este sítio assume uma importância significativa por sua raridade de ocorrência, em apenas mais três localidades, onde encontram-se fósseis da mesma unidade litoestratigráfica com tafocenoses distintas, diversidade e modos de preservação diferenciados. As tafofácies foram primeiramente descritas por Ponciano (2009), ondo o sítio Oiti destaca-se por apresentar as três tafofácies numa mesma localidade. Neste sítio foram encontrados fósseis de bivalvios, gastrópodes, tentaculitídeos, trilobitas e crinoides para além de fragmentos vegetais. A importância do sítio, classificado como do tipo geológico/paleobiológico, é significativa a ponto de ser utilizado como marco estratigráfico para o desenvolvimento de uma estratigrafia de sequência para a bacia do Parnaíba. Segundo Freitas (1990) vem daí a importância histórica desse sítio. |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR2g - Deltas | |
FR6a - Superfícies de aplainamento |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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Depósitos datados como Givetiano com base em amostras de braquiópodes e trilobitas. Afloramento na região do bioma Caatinga, depositados como areias flúvio-deltaicas em paleoambiente marinho raso, com restos de invertebrados paleozoicos com predomínios de braquiópodes. As litologias datam do Devoniano médio, período durante o qual a bacia do Parnaíba sofre a maior transgressão marinha quando ainda pertencente ao paleocontinente Gondwana. As litologias da formação Cabeças tem sido utilizadas, pelos estudiosos, em correlação dos estratos devonianos da Bacia do Parnaíba de onde advém o seu valor científico e pedagógico para além do valor histórico. |
Bibliografia |
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Carvalho, M.G.P.; Edgecombe, G.D.; Lieberman, B.S. 1997. Devonian calmoniid trilobites from the Parnaiba Basin, Piaui State, Brazil. American Museum Novitates, 3192: 1-11. Caster, K.E. 1948. Excursão geológica ao Estado do Piauí. Mineração e Metalurgia, 72: 271-272. Fonseca, V.M.M., 2001. Brachiopoda (Stropheodontoidea, Chonetoidea e Delthyriridoidea) do Devoniano Médio das Bacias do Amazonas e Parnaíba. Tese de Doutorado, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 167 p. Fonseca, V.M.M. & Machado, D.M.C. 1999. Morfotipos de Chonetacea (Brachiopoda) como bioindicadores de paleoambientes do Devoniano Médio das bacias do Amazonas e Parnaíba. In: SBP, Congresso Brasileiro de Paleontologia, 16, Boletim de Resumos, p. 42-43. Freitas, E.L. 1990. Análise estratigráfica da Sequência Devoniana aflorante na Bacia do Parnaíba entre as cidades de Picos e Oeiras (PI). Dissertação de Mestrado, Departamento de Geologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 175 p. Kegel, W., 1953. Contribuição para o estudo do Devoniano da Bacia do Parnaíba, Brasil. Boletim da Divisão de Geologia e Mineralogia, 141: 1 – 48. Machado, D.M.C. 1990. Biválvios Devonianos da Bacia do Amazonas (Formações Maecuru e Ererê): Considerações Sistemáticas e Paleoautoecológicas. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 228p. Machado, D.M.C. 1995. Bivalvia (Mollusca) da Formação Cabeças, Devoniano Médio da Bacia do Parnaíba. In: SBP, Congresso Brasileiro de Paleontologia, 14, Atas, p. 85-86. Machado, D.M.C. 1999. Nuculites Conrad, 1841 (Mollusca, Bivalvia): sistemática e implicações paleobiogeográficas. Tese de Doutorado, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 298 p. Plummer, F.B., Price, L.I., Gomes, F.A. 1948. Estados do Maranhão e Piauí. In: BRASIL, Conselho Nacional do Petróleo, Relatório de 1946. Rio de Janeiro, p. 87-134. Melo,J.H.G. 1988. The Malvinokafrica Realm in the Devonian of Brasil. In: MCHILLAN, EMBEM, GLASS (eds), International Symposiun on the Devonian System, 2. Calgary, 1988. Canadian Society of Petroliun Geologists Memory, 14: 669-802. Fonseca,V.M.M. 2004. Chonetoidea (Brachiopoda) do Devoniano Médio das Bacias do Amazonas e Parnaíba, Brasil. Archivos do Museu Nacional, 62: 193-215. Ponciano,L.C.M.O. 2009. Tafofácies da Formação Cabeças, Devoniano da Bacia do Parnaíba, Piauí. Dissertação de Mestrado, Departamento de Geologia, Instituto de Geocências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 100p. Ponciano,L.C.M.O.; Della Fávera,J.C. 2008. Sistemas flúvio-deltaicos dominados por inundações catastróficas: adição de fácies de barra de embocadura ao modelo deposicional do Membro Passagem, Formação Cabeças. In: SBG, Congresso Brasileiro de Geologia, 44, Anais, p. 955. Ponciano,L.C.M.O.; Della Fávera,J.C. 2009. Flood-dominated fluvio-deltaic system: a new depositional model to Cabeças Formation, Parnaíba Basin, Piauí, Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 81(4). Ponciano,L.C.M.O.; Souza,A.R..; Machado,D.M.C. 2008. Geosítio de “Oiti” (Formação Cabeças, Bacia do Parnaíba): Problemática e Importância como Patrimônio Geológico. In: SBG, Congresso Brasileiro de Geologia, 44, Anais, p.393. Ponciano, L. C. M. de O.; Fonseca, V. M. M. da; Fernandes, A. C. S.; Machado, D. M. da C.; Castro, A. R. de S. F. de. Afloramento Fossilífero de Oiti, Bacia do Parnaíba, PI Registro de um mar devoniano no Nordeste do Brasil. SIGEP 051. Publicado na Internet em 18/01/2010 no endereço http://www.unb.br/ig/sigep/sitio051/sitio051.pdf. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Privado |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Razoável |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Pela localização do sítio em área rural (ao longo de estradas de terra), as ameaças ao sítio principal e demais ocorrências vem da sua proximidade com áreas urbanas em expansão e o processo contínuo de melhoria das estradas por asfaltamento e apropriação de terras na região constituem-se em verdadeiras ameaças à preservação dos afloramentos. a fragilidade do sítio tambem se deve ao foto das coletas intensas, apesar da área extensa de exposição (16 Km²). Apesar de toda a importância da área, a mesma não consta de nenhuma unidade de conservação, mesmo com o demonstrado interesse da administração local na elaboração e participação em projetos de geoconservação desses afloramentos. |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido como holostratótipo ou unidade litodêmica nos léxicos estratigráficos do Brasil e da Amazônia Legal ou documentos similares, ou é a fonte de um holótipo, neótipo ou lectótipo registrado em publicações científicas, de acordo com o código (ICZN, ICBN ou ICN) vigente na época da descrição e cadastrado na Base de Dados Paleo da CPRM ou bases similares ou é um sítio de referência da IMA; | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 5 ou mais tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 4 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
Valor Científico | 360 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos | 3 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso | 4 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 245 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de todos os elementos geológicos por atividade antrópica | 1 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existe um valor ecológico ou um cultural a menos de 20 km do local de interesse | 1 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no estado | 3 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | Existem obstáculos que tornam difícil a observação de alguns elementos geológicos | 3 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | O público necessita de algum conhecimento geológico para entender os elementos geológicos que ocorrem no sítio | 3 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 20 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 1 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Não se aplica. | 0 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 235 | |||
Valor Turístico | 165 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Internacional |
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Valor Científico: | 360 |
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Valor Educativo: | 235 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 165 (Relevância Regional/Local) |
Risco de Degradação: | 245 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a curto prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -6.263333 e Longitude: -41.531667 |
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Ponto 2: | Latitude: -6.264167 e Longitude: -41.507778 |
Ponto 3: | Latitude: -6.293333 e Longitude: -41.508889 |
Ponto 4: | Latitude: -6.293889 e Longitude: -41.531944 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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Responsável
Nome: | Jose Sidiney Barros |
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Email: | sidiney.barros@cprm.gov.br |
Profissão: | Pesquisador em Geociências |
Instituição: | SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL/CPRM/RETE |
Currículo Lattes: | http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do |