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Identificação

Designação

Nome do Sítio:	MONUMENTO NATURAL DOS PONTÕES CAPIXABAS - MONA PC
Título Representativo:
Classificação temática principal:	Geomorfologia
Classificação temática secundária:
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº :	Não
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque:	Não

Localização

Latitude:	-19.164384842
Longitude:	-40.806774139
Datum:	WGS 84
Cota:	m
Estado:	ES
Município:	Pancas
Distrito:
Local:	Noroeste do Estado do Espírito Santo
Ponto de apoio mais próximo:	Cidades de Pancas e Lajinha
Ponto de referência rodoviária:
Acesso:

Imagem de identificação

Resumo

Resumo
Na porção noroeste do Espírito Santo, região de Pancas e Águia Branca, ocorre um importante relevo de morros graníticos, agrupados em curiosas formações que lembram monólitos, chaminés e outros modelados de dimensões expressivas. As elevações, com amplitude de relevo entre 50 a 200 metros, ganharam individualmente sugestivas denominações tais como “Pedra da Agulha”, “do Camelo”, “da Gaveta” e “da Boca”. São localmente reconhecidos como “Pontões”, similares geomorfológicos do icônico “Pão de Açúcar” da cidade do Rio de Janeiro. Essas formações são observadas a partir de Pancas, cidade que ocupa um vale intermontano, e já reconhecida pelas atividades turísticas. Os Pontões integram o relevo de Escarpas e Reversos da Serra da Mantiqueira com porções do Planalto do Jequitinhonha-Pardo, delta do rio Doce – vale do Suruaca (MMA/CNUC). Por sua beleza cênica, importância ecológica e sociocultural, a região foi declarada Monumento Natural dos Pontões Cabixabas, Unidade de Conservação (UC) federal com cerca de 17.500 hectares, originalmente estabelecida como Parque Nacional (Decreto s/nº de 19 de dezembro de 2002 e Lei nº 11.686, de 2 de junho de 2008). A região se incorpora no Orógeno Araçuaí (Araçuaí-Congo Ocidental, Pedrosa-Soares et al. 2007, 2008), cinturão metamórfico de idade Neoproterozóica que tem, como particularidade, um volume anomalamente alto de rochas graníticas geradas durante a sua edificação, derivadas de fontes tanto mantélicas, quanto crustais (Alkmin et al. 2007). Regionalmente, é considerada exemplo bastante didático de processos relacionados à fusão crustal durante o estágio colisional, com grande quantidade de magma granítico do “Tipo-S” – uma classificação genética para magmas cuja composição química (e mineralógica) guarda os sinais de contaminação crustal sedimentar. (Roncato Jr. 2019). Grandes batólitos deste magma derivado intrudiram regiões especificas da bacia de retroarco do Arco Magmático Rio Doce, mantendo características petrográficas e texturais que hoje são peculiares do ponto de vista comercial, no que se refere ao uso como rochas ornamentais (Silva & Castro 2012; Vieira 2007; Vieira & Gomes 2020). Vale dizer que há outros quesitos geológicos relativos ao geossítio que também são especialmente dignos de destaque: Pancas ficou nacional e internacionalmente conhecida pela extração de pedras preciosas, como crisoberilo “olho de gato”, ametista, crisólita e as águas marinhas. Entre estas, a “Marta Rocha”, água marinha de 25,5 kg encontrada na década de 50, foi festejada na época como a maior do mundo. A descoberta disparou uma verdadeira corrida garimpeira e a região de Pancas chegou a ser conhecida como a “Serra Pelada das Águas Marinhas”, segundo contam os moradores locais (Silva et al. 2014 in Ribeiro 2017, no prelo).

Na porção noroeste do Espírito Santo, região de Pancas e Águia Branca, ocorre um importante relevo de morros graníticos, agrupados em curiosas formações que lembram monólitos, chaminés e outros modelados de dimensões expressivas. As elevações, com amplitude de relevo entre 50 a 200 metros, ganharam individualmente sugestivas denominações tais como “Pedra da Agulha”, “do Camelo”, “da Gaveta” e “da Boca”. São localmente reconhecidos como “Pontões”, similares geomorfológicos do icônico “Pão de Açúcar” da cidade do Rio de Janeiro. Essas formações são observadas a partir de Pancas, cidade que ocupa um vale intermontano, e já reconhecida pelas atividades turísticas.
Os Pontões integram o relevo de Escarpas e Reversos da Serra da Mantiqueira com porções do Planalto do Jequitinhonha-Pardo, delta do rio Doce – vale do Suruaca (MMA/CNUC). Por sua beleza cênica, importância ecológica e sociocultural, a região foi declarada Monumento Natural dos Pontões Cabixabas, Unidade de Conservação (UC) federal com cerca de 17.500 hectares, originalmente estabelecida como Parque Nacional (Decreto s/nº de 19 de dezembro de 2002 e Lei nº 11.686, de 2 de junho de 2008).
A região se incorpora no Orógeno Araçuaí (Araçuaí-Congo Ocidental, Pedrosa-Soares et al. 2007, 2008), cinturão metamórfico de idade Neoproterozóica que tem, como particularidade, um volume anomalamente alto de rochas graníticas geradas durante a sua edificação, derivadas de fontes tanto mantélicas, quanto crustais (Alkmin et al. 2007). Regionalmente, é considerada exemplo bastante didático de processos relacionados à fusão crustal durante o estágio colisional, com grande quantidade de magma granítico do “Tipo-S” – uma classificação genética para magmas cuja composição química (e mineralógica) guarda os sinais de contaminação crustal sedimentar. (Roncato Jr. 2019). Grandes batólitos deste magma derivado intrudiram regiões especificas da bacia de retroarco do Arco Magmático Rio Doce, mantendo características petrográficas e texturais que hoje são peculiares do ponto de vista comercial, no que se refere ao uso como rochas ornamentais (Silva & Castro 2012; Vieira 2007; Vieira & Gomes 2020).
Vale dizer que há outros quesitos geológicos relativos ao geossítio que também são especialmente dignos de destaque: Pancas ficou nacional e internacionalmente conhecida pela extração de pedras preciosas, como crisoberilo “olho de gato”, ametista, crisólita e as águas marinhas. Entre estas, a “Marta Rocha”, água marinha de 25,5 kg encontrada na década de 50, foi festejada na época como a maior do mundo. A descoberta disparou uma verdadeira corrida garimpeira e a região de Pancas chegou a ser conhecida como a “Serra Pelada das Águas Marinhas”, segundo contam os moradores locais (Silva et al. 2014 in Ribeiro 2017, no prelo).

Abstract
In the northwestern portion of Espírito Santo, in the Pancas and Águia Branca region, there is an important relief of granite hills, grouped in curious formations that resemble monoliths, chimneys and other models of expressive dimensions. The elevations, with an amplitude of relief between 50 and 200 meters, gained individually suggestive names such as "Pedra da Agulha", "do Camelo", "da Gaveta" and "da Boca". They are locally recognized as “Pontões”, similar geomorphological to the iconic “Pão de Açúcar” in the city of Rio de Janeiro. These formations are observed from Pancas, a city that occupies an Intermontano valley, and already recognized for tourist activities. The Pontoons integrate the relief of Escarpas and Reverses of the Serra da Mantiqueira with portions of the Jequitinhonha-Pardo Plateau, delta of the Doce River - Suruaca Valley (MMA / CNUC). Due to its scenic beauty, ecological and socio-cultural importance, the region was declared a Natural Monument of Pontões Cabixabas, a federal Conservation Unit (UC) with approximately 17,500 hectares, originally established as a National Park (Decree no. Of December 19, 2002 and Law No. 11,686, of June 2, 2008). The region is incorporated in the Orógeno Araçuaí (Araçuaí-Western Congo, Pedrosa-Soares et al. 2007, 2008), a metamorphic belt of Neoproterozoic age that has, as a particularity, an unusually high volume of granitic rocks generated during its construction, derived from both mantle and crustal sources (Alkmin et al. 2007) Regionally, it is considered a very didactic example of processes related to crustal fusion during the collisional stage, with a large amount of granitic magma of the “Type-S” - a genetic classification for magmas whose chemical (and mineralogical) composition keeps the signs of sedimentary crustal contamination. (Roncato Jr. 2019). Large batholiths of this derived magma intruded specific regions of the retroarco basin of the Rio Doce Magmatic Arch, maintaining petrographic and textural characteristics that today are peculiar to the commercial point of view, regarding the use as ornamental stones (Silva & Castro 2012; Vieira 2007; Vieira & Gomes 2020). It is worth mentioning that there are other geological issues related to the geosite that are also especially noteworthy: Pancas became nationally and internationally known for the extraction of precious stones, such as chrysoberyl “cat's eye”, amethyst, chrysolite and marine waters. Among these, “Marta Rocha”, a 25.5 kg marine water found in the 1950s, was celebrated at the time as the largest in the world. The discovery triggered a true gold rush and the Pancas region came to be known as the “Serra Pelada das Águas Marinhas”, according to local residents (Silva et al. 2014 in Ribeiro 2017, in press).

Abstract

In the northwestern portion of Espírito Santo, in the Pancas and Águia Branca region, there is an important relief of granite hills, grouped in curious formations that resemble monoliths, chimneys and other models of expressive dimensions. The elevations, with an amplitude of relief between 50 and 200 meters, gained individually suggestive names such as "Pedra da Agulha", "do Camelo", "da Gaveta" and "da Boca". They are locally recognized as “Pontões”, similar geomorphological to the iconic “Pão de Açúcar” in the city of Rio de Janeiro. These formations are observed from Pancas, a city that occupies an Intermontano valley, and already recognized for tourist activities.
The Pontoons integrate the relief of Escarpas and Reverses of the Serra da Mantiqueira with portions of the Jequitinhonha-Pardo Plateau, delta of the Doce River - Suruaca Valley (MMA / CNUC). Due to its scenic beauty, ecological and socio-cultural importance, the region was declared a Natural Monument of Pontões Cabixabas, a federal Conservation Unit (UC) with approximately 17,500 hectares, originally established as a National Park (Decree no. Of December 19, 2002 and Law No. 11,686, of June 2, 2008).
The region is incorporated in the Orógeno Araçuaí (Araçuaí-Western Congo, Pedrosa-Soares et al. 2007, 2008), a metamorphic belt of Neoproterozoic age that has, as a particularity, an unusually high volume of granitic rocks generated during its construction, derived from both mantle and crustal sources (Alkmin et al. 2007) Regionally, it is considered a very didactic example of processes related to crustal fusion during the collisional stage, with a large amount of granitic magma of the “Type-S” - a genetic classification for magmas whose chemical (and mineralogical) composition keeps the signs of sedimentary crustal contamination. (Roncato Jr. 2019). Large batholiths of this derived magma intruded specific regions of the retroarco basin of the Rio Doce Magmatic Arch, maintaining petrographic and textural characteristics that today are peculiar to the commercial point of view, regarding the use as ornamental stones (Silva & Castro 2012; Vieira 2007; Vieira & Gomes 2020).
It is worth mentioning that there are other geological issues related to the geosite that are also especially noteworthy: Pancas became nationally and internationally known for the extraction of precious stones, such as chrysoberyl “cat's eye”, amethyst, chrysolite and marine waters. Among these, “Marta Rocha”, a 25.5 kg marine water found in the 1950s, was celebrated at the time as the largest in the world. The discovery triggered a true gold rush and the Pancas region came to be known as the “Serra Pelada das Águas Marinhas”, according to local residents (Silva et al. 2014 in Ribeiro 2017, in press).

Autores e coautores
Autor:Valter Salino Vieira - Serviço Geológico do Brasil - CPRM Co-autores: Hérick Moulin de Moraes Storch Ribeiro e Paulo de Tarso Ferro de oliveira Fortes - UFES

Contexto

Geológico

Enquadramento Geológico Geral:
PROVÍNCIAS ESTRUTURAIS DO BRASIL - Mantiqueira

Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período):

Ambiente Dominante:

Tipo de Unidade:
Nome:
Outros:
Rocha Predominante:
Rocha Subordinada:
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. :

Paleontológico

Local de ocorrência

Ramos da Paleontologia:

Taxons conhecidos:

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Caracterização Geológica

Rochas Sedimentares

Ambientes Sedimentares:

Ambientes:

Tipos de Ambientes:

Descontinuidades Estratigráficas:

Rochas Ígneas

Categoria:	Plutônica - Batólito

Aspectos Texturais:
Porfirítica Outros:

Estruturas:
Bandamento Fluxo Maciça Orientada

Rochas Metamórficas

Metamorfismo: Regional (dinamotermal)

Facie Metamorfismo: Anfibolito

Texturas:
Lepidoblástica Milonítica Outros:

Estruturas:
Foliação

Deformação das Rochas

Tipo de Deformação:	Dúctil / Rúptil

Regime Tectônico:	Transcorrente

Estruturas Lineares:

Estruturas Planas:
Acamadamento Foliação Fratura Diques e veios Zona de cisalhamento Outros:

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Feições de Relevo

FR11g - Pico ou Cume

Ilustração

A) Alinhamento de pontões no Córrego Palmital em Pancas-ES. B) Pontões e “Pães de Açúcar” em Pancas - ES. C)...

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Interesse

Dados

Pelo Conteúdo
Gemológico Geologia Econômica Geomorfológico Mineralógico

Interesse associado
Expressão cênica Ecológico Histórico / Cultural

Pela sua possível utilização
Turística (Recreativa) Científica Educativa

Observações

Observações Gerais
Até o ano de 2014 o Estado do Espírito Santo contava com mapas geológicos na escala 1:100.000 executados pela CPRM e pelo convênio PRONAGEO/CPRM. Com a advento das integrações geológicas para a elaboração dos mapas estaduais executados pela CPRM, o Estado do Espírito Santo passou a contar com um acervo de informações geológicas e de recursos minerais que tem contribuído na elaboração de diversas ações no estado. A contribuição mais recentes para o Estado do Espírito Santo é a publicação do Mapa de Potencialidade das Rochas Ornamentais do Estado do Espírito Santo (Vieira & Diego, 2020), disponível no www.cprm.gov.br/rigeo. Esta contribuição será com certeza mais uma contribuição e evolução do conhecimento para o setor de Rochas Rochas Ornamentais do Estado do Espírito Santo. Fornece o ranking das unidades geológicas mais promissoras para a extração de Rochas Ornamentais no estado. A região de Pancas onde está situado o Monumento Natural dos Pontões Capixabas - MONA PC está coberta por requerimentos de pesquisa para extração de rochas ornamentais, mas como trata-se de uma Unidade de Conservação - UC tal atividade de extração é proibida nos seus domínios.

Observações Gerais

Até o ano de 2014 o Estado do Espírito Santo contava com mapas geológicos na escala 1:100.000 executados pela CPRM e pelo convênio PRONAGEO/CPRM. Com a advento das integrações geológicas para a elaboração dos mapas estaduais executados pela CPRM, o Estado do Espírito Santo passou a contar com um acervo de informações geológicas e de recursos minerais que tem contribuído na elaboração de diversas ações no estado.
A contribuição mais recentes para o Estado do Espírito Santo é a publicação do Mapa de Potencialidade das Rochas Ornamentais do Estado do Espírito Santo (Vieira & Diego, 2020), disponível no www.cprm.gov.br/rigeo. Esta contribuição será com certeza mais uma contribuição e evolução do conhecimento para o setor de Rochas Rochas Ornamentais do Estado do Espírito Santo. Fornece o ranking das unidades geológicas mais promissoras para a extração de Rochas Ornamentais no estado.
A região de Pancas onde está situado o Monumento Natural dos Pontões Capixabas - MONA PC está coberta por requerimentos de pesquisa para extração de rochas ornamentais, mas como trata-se de uma Unidade de Conservação - UC tal atividade de extração é proibida nos seus domínios.

Bibliografia
Alkmim, F.F.; Pedrosa-Soares, A.C.P.; Noce, C.M.; Cruz, S.C.P. 2007. Sobre a evolução tectônica do Orógeno Araçuaí-Congo Ocidental. Geonomos 15(1): 25-43. lBaltazar, O. F.; Zucchetti, M.; Oliveira, S. A. M.; Silva, L. C. Folhas São Gabriel da Palha e Linhares, 1:100.000. CPRM-SUREG/BH, Programa Geologia do Brasil, 2008. 143p. PEDROSA-SOARES, A. C.; ALKMIM, F. F.; TACK, L.; NOCE, C. M.; BABINSKI, M.; SILVA, L. C.; MARTINS-NETO, M. A. 2007. Similarities and diferences between the Brazilian and African counterparts of the neoproterozoic Araçuaí-West Congo orogen. In: PANKHURST, R. J.; TROUW, R. A. J.; NEVES, B. B.; WIT, M. de. 2007. The Gondwana Paleocontinent in the South Atlantic Region. 2007. Special Publication; Geological Society of London. PEDROSA-SOARES, A. C.; ALKMIM, F. F.; TACK, L.; NOCE, C. M.; BABINSKI, M.; SILVA, L. C.; MARTINS-NETO, M. A. Similarities and diferences between the Brazilian and African counterparts of the neoproterozoic Araçuaí-West Congo orogen. In: PANKHURST, R. J.; TROUW, R. A. J.; NEVES, B. B. DE B.; WIT, M. J. (Ed.). West Gondwana: pre-cenozoic correlations across the south atlantic region. London: Geological Society, 2008. p. 153-172. (Geological Society special publication, n. 294). Roncato Jr., J.G. 2009. As suítes graníticas tipo-s do norte do espírito santo na região das folhas Ecoporanga, Mantena, Montanha e Nova Venécia. Dissertação de Mestrado. UFMG, 102p. Ribeiro, H.M S.2017. Geoconservação e Geoturismo em Pancas (ES): Monumento Natural dos Pontões Capixabas. Monografia. Seminário de Graduação. UFES- Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde- Departamento Geologia – Curso de Graduação em Geologia. 94p. (no prelo). Silva, H.V.; Castro, N.F. 2012. Ambientação geológica e características tecnológicas de granitos comerciais lavrados no Espírito Santo. XX – Jornada de Iniciação Científica-CETEM. Disponível em http://200.20.105.24/handle/cetem/73 (Mineralis, consulta em 13/12/2020). Silva, S.F.; Machado, F. M. Geodiversidade do Estado do Espírito Santo. Belo Horizonte. CPRM, 2014, 121p. Varajão, C. A. C. & Alkmin, F. F. Pancas: The Kingdom of Bornhardts. IN: VIEIRA, B. C. et al., Landscapes and Landforms of Brasil, Cap. 35, 2015, 381-388p. Vieira. S. V. 2007. Significado do Grupo Rio Doce no Contexto do Orógeno Araçuaí. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais, 117p, 2 mapas. Vieira, V.S., et al. Geologia e Recursos Minerais do Estado do Espírito Santo. Texto Explicativo dos Mapas Geológicos e de Recursos Minerais do Estado do Espírito Santo: Belo Horizonte: CPRM, 2015. 289p. Disponível em: www.cprm.gov.br/rigeo. Acesso em: 01 jul.2019. Vieira, V.S., et al. Mapa Geológico do Estado do Espírito Santo – Escala 1:400.000. Belo Horizonte: CPRM, 2018. Disponível em: www.cprm.gov.br/rigeo. Acesso em: 28 ago.2019. Vieira & Diego. Mapa de Potencialidade das Rochas Ornamentais do Estado do Espírito Santo - Escala 1:400.000. Belo Horizonte. CPRM, 2020. Disponível em: www.cprm.gov.br. Acesso em 05 set. 2020

Bibliografia

Alkmim, F.F.; Pedrosa-Soares, A.C.P.; Noce, C.M.; Cruz, S.C.P. 2007. Sobre a evolução tectônica do Orógeno Araçuaí-Congo Ocidental. Geonomos 15(1): 25-43.
lBaltazar, O. F.; Zucchetti, M.; Oliveira, S. A. M.; Silva, L. C. Folhas São Gabriel da Palha e Linhares, 1:100.000. CPRM-SUREG/BH, Programa Geologia do Brasil, 2008. 143p.
PEDROSA-SOARES, A. C.; ALKMIM, F. F.; TACK, L.; NOCE, C. M.; BABINSKI, M.; SILVA, L. C.; MARTINS-NETO, M. A. 2007. Similarities and diferences between the Brazilian and African counterparts of the neoproterozoic Araçuaí-West Congo orogen. In: PANKHURST, R. J.; TROUW, R. A. J.; NEVES, B. B.; WIT, M. de. 2007. The Gondwana Paleocontinent in the South Atlantic Region. 2007. Special Publication; Geological Society of London.
PEDROSA-SOARES, A. C.; ALKMIM, F. F.; TACK, L.; NOCE, C. M.; BABINSKI, M.; SILVA, L. C.; MARTINS-NETO, M. A. Similarities and diferences between the Brazilian and African counterparts of the neoproterozoic Araçuaí-West Congo orogen. In: PANKHURST, R. J.; TROUW, R. A. J.; NEVES, B. B. DE B.; WIT, M. J. (Ed.). West Gondwana: pre-cenozoic correlations across the south atlantic region. London: Geological Society, 2008. p. 153-172. (Geological Society special publication, n. 294).
Roncato Jr., J.G. 2009. As suítes graníticas tipo-s do norte do espírito santo na região das folhas Ecoporanga, Mantena, Montanha e Nova Venécia. Dissertação de Mestrado. UFMG, 102p.
Ribeiro, H.M S.2017. Geoconservação e Geoturismo em Pancas (ES): Monumento Natural dos Pontões Capixabas. Monografia. Seminário de Graduação. UFES- Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde- Departamento Geologia – Curso de Graduação em Geologia. 94p. (no prelo).
Silva, H.V.; Castro, N.F. 2012. Ambientação geológica e características tecnológicas de granitos comerciais lavrados no Espírito Santo. XX – Jornada de Iniciação Científica-CETEM. Disponível em http://200.20.105.24/handle/cetem/73 (Mineralis, consulta em 13/12/2020).
Silva, S.F.; Machado, F. M. Geodiversidade do Estado do Espírito Santo. Belo Horizonte. CPRM, 2014, 121p.
Varajão, C. A. C. & Alkmin, F. F. Pancas: The Kingdom of Bornhardts. IN: VIEIRA, B. C. et al., Landscapes and Landforms of Brasil, Cap. 35, 2015, 381-388p.
Vieira. S. V. 2007. Significado do Grupo Rio Doce no Contexto do Orógeno Araçuaí. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais, 117p, 2 mapas.
Vieira, V.S., et al. Geologia e Recursos Minerais do Estado do Espírito Santo. Texto Explicativo dos Mapas Geológicos e de Recursos Minerais do Estado do Espírito Santo: Belo Horizonte: CPRM, 2015. 289p. Disponível em: www.cprm.gov.br/rigeo. Acesso em: 01 jul.2019.
Vieira, V.S., et al. Mapa Geológico do Estado do Espírito Santo – Escala 1:400.000. Belo Horizonte: CPRM, 2018. Disponível em: www.cprm.gov.br/rigeo. Acesso em: 28 ago.2019.
Vieira & Diego. Mapa de Potencialidade das Rochas Ornamentais do Estado do Espírito Santo - Escala 1:400.000. Belo Horizonte. CPRM, 2020. Disponível em: www.cprm.gov.br. Acesso em 05 set. 2020

Imagens Representativas e Dados Gráficos

Mapa de localização da área proposta para Geossit, com destaque para os limites do Monumento Natural Pontões...

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Conservação

Unidade de Conservação

Nome da UC	Tipo da UC	Unidade de Conservação	Situação da Uc
MONUMENTO NATURAL DOS PONTÕES CAPIXABAS - MON (Privado)	UC de Proteção Integral	Monumento Natural	Criada

Proteção Indireta

Relatar:

Uso e Ocupação

Propriedade do Terreno
Público /

Area Rural

Area Urbana

Fragilidade
Baixa

Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo:

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Quantificação

Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)

Ítem	Peso	Resposta	Valor
A1 - Representatividade	30	O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável)	4
A3 - Reconhecimento científico	5	Existem resumos apresentados sobre o local de interesse em anais de eventos científicos, ou em relatórios inéditos, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável)	1
A4 - Integridade	15	Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados	4
A5 - Diversidade geológica	5	Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica	2
A6 - Raridade	15	O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável)	4
A7 - Limitações ao uso	10	Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo	4
A2 - Local-tipo	20	Não se aplica.	0
		Valor Científico	295

Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)

Ítem	Peso	Resposta	Valor
B3 - Proteção legal	20	Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso	4
B4 - Acessibilidade	15	Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada	2
B5 - Densidade populacional	10	Local de interesse localizado num município com 250-1000 habitantes por km2	3
B1 - Deterioração de elementos geológicos	35	Não se aplica.	0
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação	20	Não se aplica.	0
		Risco de Degradação	140

Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)

Ítem	P.E	P.T	Resposta	Valor
C1 - Vulnerabilidade	10	10	Os elementos geológicos do local de interesse não apresentam possibilidade de deterioração por atividades antrópicas	4
C2 - Acesso rodoviário	10	10	Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos	4
C3 - Caracterização do acesso ao sítio	5	5	O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas	4
C4 - Segurança	10	10	Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro	2
C5 - Logística	5	5	Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse	4
C6 - Densidade populacional	5	5	Local de interesse localizado num município com 250-1000 habitantes por km2	3
C7 - Associação com outros valores	5	5	Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse	4
C8 - Beleza cênica	5	15	Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas locais, mostrando aspectos geológicos	2
C9 - Singularidade	5	10	Ocorrência de aspectos únicos e raros no estado	3
C10 - Condições de observação	10	5	A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições	4
C11 - Potencial didático	20	0	Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino	4
C12 - Diversidade geológica	10	0	Ocorrem mais de 5 tipos de elementos da geodiversidade (mineralógicos, paleontológicos, geomorfológicos, etc.)	4
C13 - Potencial para divulgação	0	10	Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público	4
C14 - Nível econômico	0	5	Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado	1
C15 - Proximidade a zonas recreativas	0	5	Local de interesse localizado a menos de 15 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas	2
			Valor Educativo	360
			Valor Turístico	310

Classificação do sítio

Relevância:	Geossítio de relevância Nacional

Valor Científico:	295
Valor Educativo:	360 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:	310 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:	140 (Risco Baixo)

Recomendação

Urgência à Proteção global:	Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades didáticas:	Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas:	Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades científicas:	Necessário a médio prazo
Unidade de Conservação Recomendado:	UC de Proteção Integral - Monumento Natural
Justificativa:	A região do Monumento Natural dos Pontões Capixabas - MONA PC possui alto potencial Geoturísitico, fato condicionado pela geologia e geomorfologia. As belas paisagens de beleza cênica singular, faz da região dos Pontões Capixabas, um dos lugares mais belos do mundo.

Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido

Ponto 1:	Latitude: -19.005595892 e Longitude: -40.876283140
Ponto 2:	Latitude: -19.007640789 e Longitude: -40.662600334
Ponto 3:	Latitude: -19.256068251 e Longitude: -40.665088726
Ponto 4:	Latitude: -19.253994590 e Longitude: -40.879090916

Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio:

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Responsável

Nome:	Valter Salino Vieira
Email:	valter.vieira@cprm.gov.br
Profissão:	Geólogo
Instituição:	Serviço Geológico do Brasil - CPRM
Currículo Lattes:	http://lattes.cnpq.br/4423534004739482

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Visualizando

Designação

Localização

Imagem de identificação

Resumo

Geológico

Paleontológico

Rochas Sedimentares

Rochas Ígneas

Rochas Metamórficas

Deformação das Rochas

Ilustração

Dados

Observações

Imagens Representativas e Dados Gráficos

Unidade de Conservação

Proteção Indireta

Uso e Ocupação

Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)

Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)

Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)

Classificação do sítio

Recomendação

Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido

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