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Cachoeira de Paulo Afonso
Delmiro Gouveia -
AL , Lat.:
-9.391798019 Long.:
-38.195140839
Última alteração: 09/12/2020 16:12:31
Última alteração: 09/12/2020 16:12:31
Status: Consistido
Sítio da Geodiversidade de Relevância Nacional.
Valor Científico:
185
Valor Educativo:
285 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
310 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
275 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Cachoeira de Paulo Afonso |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Geomorfologia |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Cânion do São Francisco - AL/SE/BA ) |
Localização
Latitude: | -9.391798019 |
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Longitude: | -38.195140839 |
Datum: | WGS 84 |
Cota: | m |
Estado: | AL |
Município: | Delmiro Gouveia |
Distrito: | |
Local: | Usina de Angiquinho |
Ponto de apoio mais próximo: | Paulo Afonso |
Ponto de referência rodoviária: | Rodovia BR-423 a partir de Paulo Afonso |
Acesso: | O geossítio Cachoeira de Paulo Afonso está localizado ao lado da Usina Hidroelétrica de Paulo Afonso IV, na margem esquerda do Rio São Francisco, em Delmiro Gouveia. O acesso é feito a partir da Ponte Metálica Dom Pedro II, na divisa dos estados de Alagoas e Bahia, em direção a Delmiro Gouveia. Após percorrer 2,7 Km pegar a estrada do lado esquerdo da BR-423, em direção à Vila Zebu. Percorrer 1,3 km e pegar estrada pavimentada a esquerda que dá acesso ao geossítio, num percurso de 1,6 km. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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Entre os estados de Alagoas e Bahia existe uma enorme queda d’água com cerca de 80 metros de altura, que é o limite do médio e baixo curso do Rio São Francisco, conhecida no passado como Forquilha, e que passou a se denominar Cachoeira de Paulo Afonso, em referencia ao português Paulo Viveiros Afonso, que em 1725 estabeleceu naquela região uma Sesmaria da Capitania de Pernambuco. Sua beleza foi descrita e retratada por vários viajantes e naturalistas que ali passaram ao longo do período colonial e depois, no império. No período de 1852 a 1854, a mando do Imperador Dom Pedro II, o engenheiro alemão Henrique Halfeld realizou um amplo levantamento do Rio São Francisco, que resultou na publicação do “Atlas e Relatório concernente a exploração do Rio São Francisco, desde a Cachoeira de Pirapora até ao Oceano Atlântico”, no qual a Cachoeira de Paulo Afonso e o trecho do cânion são muito bem descritos. Esse relatório despertou o interesse do então jovem imperador, que numa expedição às províncias do Nordeste, adentrou o baixo curso do São Francisco até chegar à majestosa cachoeira, que descreve de forma extasiante em seu diário de viagem. Outro trabalho histórico relevante sobre o rio, onde a cachoeira e o cânion também aparecem de forma destacada é o de Theodoro Sampaio (1905), intitulado “O Rio de S. Francisco e a Chapada Diamantina: trechos de um diário de viagem (1879-80)”. Sampaio, que era engenheiro, à época fazia parte da Comissão Hidráulica do Império, que tinha como objetivo o estudo dos portos e da navegação interior dos rios do Brasil, contou neste trabalho com a colaboração do geólogo americano Orville Derby, um dos pioneiros da geologia no Brasil. Na margem esquerda do rio, nas proximidades da cachoeira, aproveitando o potencial hidráulico desta, o lendário industrial Delmiro Gouveia construiu a primeira usina hidroelétrica do Nordeste, inaugurada em 1913: a Usina de Angiquinho. A energia gerada por duas turbinas importadas da Alemanha servia para alimentar as máquinas da Fábrica da Pedra, que Delmiro edificou para a fabricação de linhas de carretel, produzidas com o algodão cultivado na região. Esse empreendimento é o precursor da futura Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF), que em 1949 inaugurou a primeira usina do que viria a se tornar o Complexo Hidroelétrico de Paulo Afonso. Com a construção do complexo hidroelétrico, as águas do rio que formam aquela queda d’água foram represadas, só sendo possível observá-las nos períodos de cheia, quando o reservatório sangra, propiciando um belo espetáculo. O Sítio da Geodiversidade Cachoeira de Paulo Afonso é constituído por rochas da Suíte Xingó, localmente gnaisses bandados cortados por inúmeros diques de textura pegmatítica (a composição é granítica) de coloração rósea, com concentrações de biotita (clots). A foliação da rocha é de baixo ângulo com a seguinte atitude – 320Az/28º/50Az. Há veios discordantes e subconcordantes de textura pegmatítica e composição granítica. No afloramento da base da cachoeira observa-se a presença de marmitas escavadas pela ação do turbilhonamento das águas do rio. Também é possível ver a foliação de baixo ângulo do gnaisse. Este sítio faz parte da proposta do Geoparque Cânion do São Francisco (Ferreira et al., 2018). |
Abstract |
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Between the states of Alagoas and Bahia there is a huge waterfall about 80 meters high, which is the limit of the middle and lower reaches of the São Francisco River, known in the past as Forquilha, and which became known as Cachoeira de Paulo Afonso, in reference to the Portuguese Paulo Viveiros Afonso, that in 1725 established in that region a Sesmaria of the Captaincy of Pernambuco. Its beauty was described and portrayed by several travelers and naturalists who passed through the colonial period and then in the empire. From 1852 to 1854, under the command of the Emperor Dom Pedro II, the German engineer Henrique Halfeld carried out an extensive survey of the São Francisco River, which resulted in the publication of the "Atlas and Report concerning the exploration of the São Francisco River, from Cachoeira of Pirapora to the Atlantic Ocean ", in which the Paulo Afonso Waterfall and the canyon stretch are very well described. This report aroused the interest of the young emperor, who on an expedition to the provinces of the Northeast, entered the low course of the San Francisco until arriving at the majestic waterfall, which describes in an exhilarating way in his travel diary. Another relevant historical work on the river, where the waterfall and the canyon also appear prominently is Theodoro Sampaio (1905), entitled "The Rio de S. Francisco and the Chapada Diamantina: excerpts from a travel diary (1879- 80)". Sampaio, who was an engineer at the time was part of the Hydraulic Commission of the Empire, whose objective was the study of the ports and inland navigation of the rivers of Brazil, counted in this work with the collaboration of the american geologist Orville Derby, one of the pioneers of geology in Brazil. On the left bank of the river, near the waterfall, taking advantage of its hydraulic potential, the legendary industrialist Delmiro Gouveia built the first hydroelectric power plant in the Northeast, inaugurated in 1913: the Angiquinho Plant. The energy generated by two turbines imported from Germany served to feed the machines of Factory of Pedra, which Delmiro built for the production of reel lines produced with cotton cultivated in the region. This venture is the forerunner of the future São Francisco Hydroelectric Company (CHESF), which in 1949 inaugurated the first plant of what was to become the Paulo Afonso Hydroelectric Complex. With the construction of the hydroelectric complex, the waters of the river that formed that waterfall were dammed, only being possible to observe them during the flood periods, when the reservoir bleeds, providing a beautiful spectacle. The Paulo Afonso Waterfall Geodiversity Site consists of rocks from the Xingó Suite, locally gneisses flocks cut by numerous dykes of pegmatitic texture (the composition is granite) of pink coloration, with concentrations of biotite (clots). The foliation of the rock is low angle with the following attitude - 320Az / 28º / 50Az. There are discordant and subcordent veins of pegmatite texture and granitic composition. In the outcropping of the base of the waterfall is observed the presence of kettles excavated by the action of the swirling of the waters of the river. It is also possible to see the low angle foliation of the gneiss. This site is part of the proposal of the São Francisco Canyon Geopark. (Ferreira et al., 2018). |
Autores e coautores |
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Rogério Valença Ferreira – CPRM - Serviço Geológico do Brasil Gorki Mariano – UFPE - Universidade Federal de Pernambuco Rochana de Andrade Lima – UFAL - Universidade Federal de Alagoas Thaís de Oliveira Guimarães – UPE – Universidade de Pernambuco Edjane Maria dos Santos – UFPE – Universidade Federal de Pernambuco |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | |
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Nome: | |
Outros: | |
Rocha Predominante: | |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Plutônica - Outras (Suíte intrusiva) |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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Bibliografia |
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AB’SABER, A.N.1969. Participação das superfícies aplainadas nas paisagens do Nordeste Brasileiro. Instituto de Geografia / USP, São Paulo, (Geomorfologia, 19). AB’SABER, A.N. 1974. O domínio morfoclimático semi-árido das caatingas brasileiras. Instituto de Geografia / USP, São Paulo, (Geomorfologia, 43). AB’SÁBER, A. N. 1997. O Homem dos Terraços de Xingó. Relatório de visita e pesquisas na área de Xingó (nov. de 1997). Projeto financiado pela CHESF. Doc. n. 6. Projeto Arqueológico Xingó. Universidade Federal de Sergipe. ALMEIDA, F.F.M.; BRITO-NEVES, B.B. & CARNEIRO, C.D.R. 2000. Origin and evolution of the South-American Platform. Earth Science Reviews, 50(1-2), p. 77-111. AZEVEDO, S. L. M. 2011. Geografia histórica no contexto tradicional das primeiras iniciativas industriais da região de Paulo Afonso-BA. Rios Eletrônica-Revista Científica da FASETE, ano 5 n. 5 dez. FERREIRA, Rogério Valença; MARIANO, Gorki; LIMA, Rochana de Andrade; GUIMARÃES, Thaís de Oliveira; SANTOS, Edjane Maria dos. Projeto Geoparques do Brasil: Geoparque Cânion do São Francisco - Proposta. Recife: CPRM, 2018. 52 p. Disponível em: http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/handle/doc/20725. Acesso em 04/11/2020. GUIMARÃES, I.P.; SILVA FILHO, A.F. 1995. An example of insitugranite formation in the northern boun –51–SC.24-X (Aracaju NE) dary of the Proterozoic Sergipano no fold belt, NE Brazil: the Xingó Complex. Journal of South American Earth Sciences, Great Britain, v.8, n.3/4, p.341-354. KING, L.C. 1956. A Geomorfologia do Brasil Oriental. Revista Brasileira de Geografia, 18(2), p. 147-265. MABESSONE, J.M. 1978. Panorama Geomorfológico do Nordeste Brasileiro. São Paulo. (Geomorfologia, 56). MEDEIROS, V. C. 2000. Aracaju NE: folha SC.24-X estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Escala 1:500.000. Brasília: CPRM. 1 CD-ROM; mapas. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB. PARAHYBA, R. B. V.; SILVA, F. H. B. B.; SILVA, F. B. R.; LOPES, P. R. C. 2004. Diagnóstico agroambiental do Município de Paulo Afonso – Estado da Bahia. Rio de Janeiro: Embrapa Solos. 66 p. POTTER, P. E. 2017. The Mesozoic and Cenozoic paleodrainage of South America: a natural history. Journal of South Americam Earth Sciences, Vol. 10, Nos. 5-6, pp. 331-344. SAMPAIO, T.. 1905. O Rio de S. Francisco e a Chapada Diamantina: trechos de um diario de viagem (1879-80). Revista S. Cruz. São Paulo: Escolas Professionaes Salesianas. Disponível em: http://biblio.etnolinguistica.org/sampaio_1905_rio. Acesso em: 10 dez.2018. SILVA, A. G. & LIMA, J. S. 2013. Angiquinho: 100 anos de história – Rio São Francisco, Delmiro Gouveia e a CHESF. Editora Galcom Comunicações. Salvador-Bahia.168p.il. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / Federal |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Baixa |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é um bom exemplo para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 1 ou 2 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 1 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes | 2 |
A2 - Local-tipo | 20 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 185 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos | 3 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a menos de 100 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 4 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal e com controle de acesso | 1 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 275 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica | 3 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado por estudantes e turistas, mas só depois de ultrapassar certas limitações (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) | 2 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse com infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.), rede de comunicações móveis e situado a menos de 10 km de serviços de socorro | 4 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existe um valor ecológico e um cultural a menos de 20 km do local de interesse | 2 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas do país, mostrando aspectos geológicos | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros na região | 2 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados nas escolas de ensino secundário | 2 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 2 tipos de elementos da geodiversidade | 2 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | O público necessita de algum conhecimento geológico para entender os elementos geológicos que ocorrem no sítio | 3 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 5 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 4 |
Valor Educativo | 285 | |||
Valor Turístico | 310 |
Classificação do sítio
Relevância: | Sítio da Geodiversidade Relevância Nacional |
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Valor Científico: | 185 |
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Valor Educativo: | 285 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 310 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 275 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a longo prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a longo prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | Não se aplica - |
Justificativa: | O geossítio Cachoeira de Paulo Afonso está inserido no perímetro do Monumento Natural (MONA) do Rio São Francisco, criado pelo Decreto Lei s/nº de 05 de julho de 2009, da Presidência da República, que compreende uma área de 26.736,30 ha, em parte dos municípios de Piranhas, Olho D’Água do Casado e Piranhas, no Estado de Alagoas, Canindé de São Francisco, no Estado de Sergipe, e Paulo Afonso, Estado da Bahia. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio. O fato de estar dentro da área do MONA do São Francisco, resguarda o sítio de uma proteção amparada por legislação vigente , já que o esse tipo de unidade de conservação tem como objetivo preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de tividades de educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Rogerio Valença Ferreira |
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Email: | rogerio.ferreira@sgb.gov.br |
Profissão: | Geógrafo - Geomorfólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/0590186072856764 |