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Bacia de Resende - Leque de Itatiaia
Itatiaia -
RJ , Lat.:
-22.487375259 Long.:
-44.575599670
Última alteração: 05/07/2021 19:47:10
Última alteração: 05/07/2021 19:47:10
Status: Consistido
Geossitio de Relevância Internacional
Valor Científico:
320
Valor Educativo:
225 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
230 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
380 (Risco Alto)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Bacia de Resende - Leque de Itatiaia |
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Título Representativo: | Única ocorrência de carvão mineral (linhito) no estado do Rio de Janeiro |
Classificação temática principal: | Estratigrafia |
Classificação temática secundária: | Paleontologia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | -22.487375259 |
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Longitude: | -44.575599670 |
Datum: | WGS 84 |
Cota: | 420 m |
Estado: | RJ |
Município: | Itatiaia |
Distrito: | Itatiaia |
Local: | Bairro Vila Pinheiro |
Ponto de apoio mais próximo: | Município de Itatiaia |
Ponto de referência rodoviária: | Na BR 116 (Via Dutra), pegar a Saída 317, sentido Parque Nacional de Itatiaia. |
Acesso: | A partir da rodovia BR 116 (Via Dutra), pegar a saída 317 em direção ao Parque Nacional de Itatiaia. Acessar a via Marginal, até uma rotatória, quando deve-se seguir pela direita, acessando a Avenida Um Leste. Seguir por essa avenida até uma curva fechada a esquerda, onde tem uma placa indicando São Paulo / Parque Nacional, acessando a Av. Lauro Mendes Bernardes, até o cruzamento com a rua Wanderbilt Duarte de Barros (RJ 485). Virar a direita nesse cruzamento, seguir por essa rodovia até virar a esquerda na rua Pinheiro, em frente a Liquigás. Seguir pela rua Pinheiro até o afloramento, que fica nos lotes 9 a 11 e em frente ao lote 17K. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O afloramento "Leque de Itatiaia" é um importante Geossítio da Bacia Sedimentar de Resende, sendo um dos únicos locais dessa bacia a apresentar um registro paleontológico. Desempenha papel importante na geocronologia da Bacia de Resende, pois a partir dele, foram realizados estudos com base em microfósseis, os quais posicionaram a Formação Resende na época Eoceno do período Paleógeno. Também é fundamental para a estratigrafia da referida bacia, visto que consiste na seção-tipo do Membro Itatiaia da Formação Resende, sendo testemunho da evolução geológica da Bacia de Resende e do Maciço de Itatiaia. O Leque de Itatiaia se localiza no flanco norte da Bacia de Resende, delimitado por escarpa de falha. Aos pés do imponente maciço alcalino de Itatiaia, este notável geossítio se espraia em direção aos terrenos planos e baixos dos tabuleiros da Bacia de Resende, no eixo do Médio Vale do rio Paraíba do Sul. O leque de Itatiaia foi primeiramente estudado por Amador (1975) como o membro rudáceo da Formação Resende. Aspectos sedimentológicos, estratigráficos e tectônicos, além de seu posicionamento temporal, foram aprimorados pelos trabalhos posteriores de Melo et al. (1985), Melo (1997) e Ramos et al. (2006), dentre os principais. Mais recentemente, Albani et al., (2014) caracteriza formalmente o Leque do Itatiaia como um geossítio de notória relevância no contexto evolução geológica da Bacia de Resende. O local vem sendo estudado e utilizado desde a década de 1970 para fins educativos, sendo amplamente utilizado por professores e alunos de graduação e pós-graduação das seguintes universidades: UFRJ (IGEO e Museu Nacional), UFRRJ, UFF, UERJ, UENF, USP e UNESP, além de instituições privadas de ensino superior e da educação básica. Além disso, esse afloramento já foi alvo de monografias de graduação, dissertações de mestrado, teses de doutorado e diversos trabalhos científicos, tendo papel expressivo na formação de geocientistas dos estados do RJ e SP. |
Abstract |
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Autores e coautores |
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Marcelo Ambrosio Ferrassoli - CPRM - Serviço Geológico do Brasil Rafael Costa da Silva - CPRM - Serviço Geológico do Brasil |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Épocas Eoceno-Oligoceno do período Paleógeno |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Membro Itatiaia da Formação Resende |
Outros: | Carvão mineral e microfósseis de pólens. |
Rocha Predominante: | Conglomerado |
Rocha Subordinada: | Arenito lítico |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : | Afloramento em talude de corte, com cerca de 45 m de largura e 15 m de altura. A parte mais notável do afloramento, situada na extremidade leste do terreno, é formada por uma sucessão de camadas lenticulares de conglomerados e arenitos derivadas de fluxos gravitacionais (fluxos de detritos) e fluxos trativos (canais distributários). O afloramento situa-se na borda norte da Bacia de Resende, adjacente a falha principal que gerou o hemi-gráben e ao maciço alcalino do Itatiaia. A composição das rochas sedimentares expressa fielmente a composição da área-fonte, representada por nefelina-sienitos, traquitos e fonolitos de idade cretácica. Um dos aspectos mais interessantes do afloramento é a presença de um intervalo de arenitos finos e siltitos ricos em matéria orgânica vegetal, com a ocorrência de lâminas de carvão mineral (linhito), única no estado do Rio de Janeiro. |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Não se aplica. |
Rochas Ígneas
Categoria: | Plutônica - Outras (Composição dos detritos do leque aluvial provenientes do maciço alcalino do Itatiaia) |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: | Rúptil |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR1a - Planícies Aluviais (planícies de inundação) | |
FR1c - Rampas de colúvio | |
FR1d - Leques Aluviais | |
FR1e - Rampas de Tálus (cones de dejeção) | |
FR11a - Colina |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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O afloramento "Leque de Itatiaia" é um importante Geossítio da Bacia Sedimentar de Resende, sendo um dos únicos locais dessa bacia a apresentar um registro paleontológico. Desempenha papel importante na geocronologia da Bacia de Resende, pois a partir dele foram realizados estudos com base em microfósseis, os quais posicionaram a Formação Resende na época Eoceno do período Paleógeno. Também é fundamental para a estratigrafia da referida bacia, visto que consiste na seção-tipo do Membro Itatiaia da Formação Resende, sendo também testemunho da evolução geológica da Bacia de Resende e do Maciço de Itatiaia. O local vem sendo estudado e utilizado desde a década de 1970 para fins educativos, sendo amplamente utilizado por professores e alunos de graduação e pós-graduação das seguintes universidades: UFRJ (IGEO e Museu Nacional), UFRRJ, UFF, UERJ, UENF, USP e UNESP, além de instituições privadas de ensino superior e da educação básica. Além disso, esse afloramento já foi alvo de monografias de graduação, dissertações de mestrado, teses de doutorado e diversos trabalhos científicos, tendo papel expressivo na formação de geocientistas dos estados do RJ e SP. O geossítio "Leque de Itatiaia" constitui o mais importante afloramento representativo de um leque aluvial no Estado do Rio de Janeiro. Constitui uma sucessão didática deste tipo de ambiente deposicional, formada por uma intercalação de camadas derivadas de fluxos gravitacionais (conglomerados e brechas) e de fluxos trativos (arenitos e conglomerados). Os microfósseis descritos neste afloramento (Lima & Melo, 1994) possibilitaram a primeira datação relativa dos depósitos sedimentares da Bacia de Resende, posicionados por esses autores no Eoceno-Oligoceno, bem como interpretações a cerca do paleoclima no Paleógeno. |
Bibliografia |
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Trabalhos em publicações seriadas: ALBANI, R.A.; SANTOS, W.F.S.; CARVALHO, I.S. 2014. Inventário e quantificação dos geossítios da bacia sedimentar de Resende - Rio de Janeiro. Geonomos, 22(2): 64-69 (Anexo 15). (http://www.igc.ufmg.br/portaldeperiodicos/index.php/geonomos/article/view/318/263). RAMOS, R.R.C.; MELLO, C.L. & SANSON, M.S.R. 2006. Revisão estratigráfica da Bacia de Resende, Rift Continental do Sudeste do Brasil, Estado do Rio de Janeiro. Geociências, 25: 1-12 (Anexo 16). (http://www.revistageociencias.com.br/geociencias-arquivos/25_1/6.pdf). RAMOS, R.R.C.; MELLO, C.L. & SANSON, M.S.R. 2005. Bacias sedimentares brasileiras, Bacia de Resende. Phoenix, 76: 1-6 (Anexo 17). MELO, M.S. 1997. Sedimentos fanglomeráticos da Bacia de Resende, RJ - A Formação Itatiaia. Geociências, II(6):33-38. LIMA, M.R.; MELO, M.S. 1994. Palinologia de depósitos rudáceos da região de Itatiaia, Bacia de Resende - RJ. Geonomos, 2(1): 12-21. (http://www.igc.ufmg.br/portaldeperiodicos/index.php/geonomos/article/view/228) AMADOR, E.S. 1975. Estratigrafia e sedimentação na Bacia de Resende – RJ. Anais da Academia Brasileira de Ciências (Suplemento), 47: 181-223. MELO, M.S.; RICCOMINI, C.; ALMEIDA, F.F.M.; HASUI, Y. 1985. Sedimentação e Tectônica da Bacia de Resende - RJ. Anais da Academia Brasileira Ciências, 57(4): 467-479. b) Monografias, Dissertações e Teses: SANTARÉM, N.S. 2016. Mapeamento Geológico e Caracterização de Associações de Fácies com base em Levantamentos de Campo e Modelos Digitais de Elevação da Porção Oeste da Bacia de Resende, RJ. Rio de Janeiro, 112 p. (Trabalho de Conclusão de Curso, Departamento de Geologia, Instituto de Geociências, UFRJ). AGUIAR, L.S. 2016. Mapeamento Geológico e Análise Litofaciológica dos depósitos Paleogênicos da Formação Resende na extremidade oeste da bacia de Resende, RJ. Rio de Janeiro, 90 p. (Trabalho de Conclusão de Curso, Departamento de Geologia, Instituto de Geociências, UFRJ) (Anexo 18). ALBANI, R.A. 2015. Análise da Vulnerabilidade Natural e Antrópica de Geossítios da Bacia Sedimentar de Resende. 121 p. (Monografia, Curso de especialização em Geologia do Quaternário, Departamento de Geologia e Paleontologia, Museu Nacional/UFRJ). BELO, L.C. 2014. Análise Litofaciológica e Paleodeposicional do “Leque de Itatiaia”, Membro Itatiaia da Formação Resende. Seropédica, 49 p. (Trabalho de Graduação, Departamento de Geociências, Instituto de Agronomia, UFRuRJ) (Anexo 19). ALBANI, R.A. 2013. A Geodiversidade da Bacia Sedimentar de Resende, Rio de Janeiro (RJ): inventário e quantificação de geossítios. 50 p. (Trabalho de Conclusão de Curso, Instituto de Geociências, Departamento de Geografia, Universidade Federal do Rio de Janeiro). RAMOS, R.R.C. 2003. Sistemas Aluviais Terciários da Bacia de Resende, Estado do Rio de Janeiro, Brasil: Análise de Fácies e Revisão Estratigráfica. Rio de Janeiro, 221p. (Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Universidade Federal do Rio de Janeiro). YAMAMOTO, I.T. 1995. Palinologia das Bacias Tafrogênicas do Sudeste (Bacias de Taubaté, S. Paulo e Resende): Análise Bioestratigráfica Integrada e Interpretação Paleoambiental. Rio Claro, 217 p. (Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista). SCHMITT, G.H. 1994. Análise da Arquitetura Deposicional em Sedimentos Clásticos Grosseiros da Bacia de Resende (RJ). Rio de Janeiro, 106p. (Monografia de Graduação, Departamento de Geologia e Geofísica, Universidade do Estado do Rio de Janeiro). RICCOMINI, C. 1989. O Rift Continental do Sudeste do Brasil. São Paulo, 256p. (Tese de Doutorado, Departamento de Geologia, Instituto de Geociências, USP). AMADOR, E.S. 1975. Estratigrafia e Sedimentação na Bacia de Resende - RJ. Rio de Janeiro, 260p. (Dissertação de Mestrado, Departamento de Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro). c) Eventos Científicos: GONÇALVES, C.G.; ARRUANTE, M.E.; CUNHA, G.; CARVALHO, M.A.; RAMOS, R.R.C. 2017. Caracterização preliminar da matéria orgânica sedimentar da seção-tipo do Membro Itatiaia da Formação Resende, Bacia de Resende, Município de Itatiaia (RJ). In: 39º Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica da UFRJ. Rio de Janeiro/RJ. Caderno de Resumos – FCC, UFRJ. 1 pg. (MENÇÃO HONROSA NA JORNADA DE IC) (Anexo 20). ALBANI, R.A.; MANSUR, K.L.; CARVALHO, I.S.; SANTOS, W.F.S. 2017. Prioridade de conservação de geossítios na Bacia de Resende. In: GEOSUDESTE 2017, Diamantina/MG. Boletim de Resumos, SBG, 2pg. AGUIAR, L.G.S.; SANTARÉM, N.S.; BRAGA, L.F.Q.F.; RAMOS, R.R.C. 2016. Leques aluviais paleogênicos do setor oeste da Bacia de Resende, Rio de Janeiro. In: 48º Congresso Brasileiro de Geologia, Porto Alegre/RS. Anais, SBG, v.1. p.1. ALBANI, R.A.; MANSUR, K.L.; CARVALHO, I.S. 2015. Análise do valor dos interesses científico, didático e turístico de geossítios da Bacia de Resende – Rio de Janeiro. In: 3º Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico - GeoBRHeritage, Lençóis/BA. Anais, AGeoBRh, 4 pg. PARAVIDINI, G.; ARAÚJO, L.E.A.B.; VALERIANO, C.M.; RAMOS, R.R.C. 2015. Análise comparativa das assembleias de minerais pesados entre amostras de leques aluviais paleógenos da Bacia de Resende, Rio de Janeiro, RJ. In: 14º Simpósio de Geologia do Sudeste, Campos do Jordão/SP. Anais, SBG, v.1. p.1. ALBANI, R.A. 2014. A geodiversidade da Bacia de Resende (Estado do Rio de Janeiro – Brasil). In: 7º Encuentro Latino-americano de Estudiantes de Geografia, Valparaíso/Chile. Actas, Instituto de Geografia de la Pontifícia Universidad católica de Chile, 11 pg. ALBANI, R.A. 2014. Avaliação do interesse de seis geossítios da Bacia de Resende. In: 7º Congresso Brasileiro de Geógrafos, Vitória/ES. Anais, ABG, 9 pg. ALBANI, R.A.; SANTOS, W.F.S.; CARVALHO, I.S. 2014. O patrimônio geológico da Bacia de Resende. In: 47º Congresso Brasileiro de Geologia, Salvador/BA. Anais, SBG, 1pg. ALBANI, R.A.; SANTOS, W.F.S.; CARVALHO, I.S. 2013. Inventário e quantificação dos geossítios da bacia sedimentar de Resende - Rio de Janeiro. In: 2º Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico - GeoBRHeritage, Ouro Preto/MG. Anais, AGeoBRh, 2 pg. RAMOS, R.R.C.; MELLO, C.L.; SANSON, M.S.R.; ALBUQUERQUE, A.P.B. 2009. Revisão estratigráfica e evolução tectono-sedimentar da bacia de Resende (RJ). In: Simpósio de Geologia do Sudeste, São Pedro/SP. Bol. de Resumos, SBG, v.1. p.78. OLIVEIRA, N.D.B.; SILVA, R. M.; RAMOS, R.R.C.; MELLO, C.L. 2007. Caracterização litofaciológica dos depósitos de leques aluviais do sopé do maciço alcalino do Itatiaia, Bacia de Resende, municípios de Itatiaia e Resende. In: 10º Simpósio de Geologia do Sudeste, Penedo/RJ. Boletim de Resumos, SBG, v.1. p.152. BELÉM, N.D.; RAMOS, R.R.C.; MELLO, C.L.; SILVA, R.M. 2007 Caracterização litofaciológica dos depósitos de leques aluviais do sopé do maciço alcalino de Itatiaia, setor ocidental da bacia de Resende, municípios de Itatiaia e Resende/RJ. In: Simpósio de Geologia do Sudeste, Penedo/RJ. Boletim de Resumos, SBG, 1 pg. RAMOS, R.R.C.; MELLO, C.L.; SANSON, M.S.R.; SILVA, R.M.; ANTUNES, I.L. 2006. Evidências de alternâncias climáticas nos depósitos de leques aluviais paleogênicos da borda norte da bacia de Resende, Estado do Rio de Janeiro. In: 43º Congresso Brasileiro de Geologia, Aracaju/SE. Anais, SBG, v. 1. p. 135. CARVALHO, M. A.; OLIVEIRA, S.S.; RAMOS, R.R.C. 2005. Caracterização paleoambiental com base em palinofácies da Formação Resende e Quatis, Bacia de Resende, Rio de Janeiro, Brasil. In: 6º Congresso Latino-Americano de Paleontologia – 19º Congresso Brasileiro de Paleontologia, Aracaju/SE. CD Resumos - Um Novo Olhar sobre a Paleontologia. v. 1.102. CARVALHO, M.A.; OLIVEIRA, S.S.; RAMOS, R.R.C. 2005. Caracterização paleoambiental com base em palinofácies de sedimentos da Formação Resende e Quatis da bacia de Resende. In: 9º Simpósio de Geologia do Sudeste e 13º Simpósio de Geologia de Minas Gerais, Niterói/RJ. Boletim de Resumos, SBG, v.1. p.57. RAMOS, R. R. C.; ANDREIS, R. R. 1998. As diferenças composicionais entre os arenitos fluviais terciários da Bacia de Resende (RJ) e interpretação das áreas de procedência dos detritos. In: 40º Congresso Brasileiro de Geologia, Belo Horizonte/MG. Boletim de Resumos, SBG, v.1. p.71. GARCIA, M.J.; LIMA, M.R. & MELO, M.S. 1996. Sobre a microflora fúngica terciária da Formação Itatiaia (Bacia de Resende), Estado do Rio de Janeiro. In: Sessão Regular da Academia Brasileira de Ciências - Ciências da Terra - Aspectos da Paleontologia e Geologia Sedimentar, São Paulo. Programas e Resumos...IG-USP/DPE. p.19 (sessão realizada em 05/12/96). SCHMITT, G.H. & PEREIRA, E. 1994. Interação entre processos trativos e gravitacionais decorrente de atividades tectônicas na Bacia de Resende. In: 38º Congresso Brasileiro de Geologia, Balneário Camboriú/SC. Boletim de Resumos Expandidos... SBG. v.3, p.289-290. d) Relatórios e outros: RAMOS, R.R.C. & MELLO, C.L. 2017. Bacias do Sistema de Riftes Continentais do Sudeste Brasileiro. In: HEILBRON, M.C.L.; EIRADO, L.G.; ALMEIDA, J.C.H. (Coords.). Geologia e Recursos Minerais do Rio de Janeiro. Capítulo 13, pgs. 117 a 130. http://geosgb.cprm.gov.br/ HEILBRON, M.C.L. et al. 2007. Folha Santa Rita do Jacutinga - SD.23-V-C- III, escala 1:100.000: nota explicativa integrada com Barra do Piraí, Volta Redonda, Angra dos Reis. Rio de Janeiro/Belo Horizonte: UERJ/CPRM, 2007 (Nota explicativa do Mapa Geológico). RICCOMINI, C.; SANT’ANNA, L.G.; FERRARI, A.L. 2004. Evolução geológica do Rift Continental do Sudeste do Brasil. In: Mantesso Neto V., Bartorelli A., Carneiro C.D.R. Brito Neves B.B. (orgs.). Geologia do Continente Americano: evolução das obras de Fernando Flávio Marques de Almeida. São Paulo, Beca, p. 383-405. ANDREIS, R.R.; RAMOS, R.R.C.; MELLO, C.L.; RIBEIRO, A. 2000. Tertiary Fluvial Systems of the Resende Basin, Southern Rio de Janeiro State, Brazil. Rio de Janeiro: Comissão Organizadora do 31º International Geological Congress, 2000 (Guia de Excursão). MODESTHI 1999. Modelagem Estratigráfica de Reservatórios Terrígenos: Aplicação à Avaliação do Potencial Hídrico da Bacia de Resende – RJ. Relatório Parcial. UFRJ/ON/CPRM (PADCT III-FINEP). MELO, M.S.; RICCOMINI, C.; CAMPANHA, G.A.C.; MIOTO, J.A.; ALMEIDA, F.F.M.; HASUI, Y.; PONÇANO, W.L. & GIMENEZ, A.F. 1983. Estudos geológico-tectônicos na Bacia de Resende (RJ) e sedimentos terciários de Volta Redonda (RJ) e Bacia de Taubaté (área de Cruzeiro-SP). Relatório 17.737, IPT, São Paulo, 124 p. LIMA, M.R. & AMADOR, E.S. 1983. Análise palinológica de sedimentos da Formação Resende, Terciário do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. In: CAMPOS, D.A. et al. (coord.) Coletânea de Trabalhos Paleontológicos, MME/DNPM, Brasília. p.371-378. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Zona de Amortecimento: | Parque Nacional do Itatiaia |
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Relatar: | |
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O geossítio localiza-se a 4,0km da entrada principal do Parque Nacional do Itatiaia. |
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Privado |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Elevada |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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O geossítio, e seu acesso direto, está vulnerável devido a uma ocupação ocorrida no final de 2017, quando foram construídas duas moradias em lotes contíguos, com autorização da Prefeitura de Itatiaia. A parte principal do geossítio, localizada no setor leste do terreno, foi cercada de muro de alvenaria, e mesmo após embargo promovido pelo Ministério Público Federal de Resende, o lote já se encontra parcialmente edificado, conforme o desejo do ocupante, assim como o terreno frontal ao talude onde se encontra o geossítio. Por se tratar de uma talude de corte, de alta declividade, o mesmo se encontra instável, com indícios de movimento de massa recentes e ser formado por material suscetível a erosão. |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido como holostratótipo ou unidade litodêmica nos léxicos estratigráficos do Brasil e da Amazônia Legal ou documentos similares, ou é a fonte de um holótipo, neótipo ou lectótipo registrado em publicações científicas, de acordo com o código (ICZN, ICBN ou ICN) vigente na época da descrição e cadastrado na Base de Dados Paleo da CPRM ou bases similares ou é um sítio de referência da IMA; | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A4 - Integridade | 15 | O local de interesse não está muito bem preservado, mas os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) ainda estão preservados | 2 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
Valor Científico | 320 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração de todos os elementos geológicos | 4 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a menos de 100 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 4 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso | 4 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com 100-250 habitantes por km2 | 2 |
Risco de Degradação | 380 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de todos os elementos geológicos por atividade antrópica | 1 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com 100-250 habitantes por km2 | 2 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no estado | 3 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados no ensino superior | 1 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | O público necessita de algum conhecimento geológico para entender os elementos geológicos que ocorrem no sítio | 3 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH idêntico ao se verifica no estado | 2 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 5 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Não se aplica. | 0 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 225 | |||
Valor Turístico | 230 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Internacional |
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Valor Científico: | 320 |
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Valor Educativo: | 225 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 230 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 380 (Risco Alto) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a curto prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a curto prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a curto prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a curto prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | Não se aplica - |
Justificativa: | O geossítio está vulnerável devido a uma ocupação ocorrida no final de 2017, quando foram construídas duas moradias em lotes contíguos, com autorização da Prefeitura de Itatiaia. A parte principal do geossítio, localizada no setor leste do terreno, foi cercada de muro de alvenaria, e mesmo após embargo promovido pelo Ministério Público Federal de Resende, o lote já se encontra parcialmente edificado, conforme o desejo do ocupante. O geossítio deve ser preservado pelos seguintes motivos: Constitui um afloramento de uso didático por várias instituições de ensino dos estados do RJ e SP desde os anos 1970, sendo visitado por centenas de estudantes de graduação e pós-graduação anualmente; Constitui um dos mais importantes afloramentos da Bacia de Resende e o mais notável depósito de leque aluvial do estado do Rio de Janeiro; Possui a única ocorrência de carvão mineral em território fluminense; Recomenda-se que no terreno adjacente ao afloramento, delimitado pela poligonal abaixo, seja implantada uma praça pública e que o geossítio seja sinalizado com uma placa explicativa dos seus atributos geológicos e paleontológicos. O geossítio tem potencial para ser utilizado pelos estudantes das escolas de ensino fundamental e médio dos municípios da região. |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -22.4877057967636 e Longitude: -44.57566686185585 |
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Ponto 2: | Latitude: -22.487531610376887 e Longitude: -44.57582779439675 |
Ponto 3: | Latitude: -22.487375833931683 e Longitude: -44.57568371948557 |
Ponto 4: | Latitude: -22.487292280829028 e Longitude: -44.57558103149468 |
Ponto 5: | Latitude: -22.48751178458743 e Longitude: -44.575358797555864 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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Responsável
Nome: | Marcelo Ambrosio Ferrassoli |
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Email: | marcelo.ferrassoli@gmail.com |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | SGB-CPRM - Serviço Geológico do Brasil |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/7354075080276772 |